Sintomas-de-infarto-em-mulheres
Sintomas de infarto

sintomas-de-infartoOs sintomas de infarto agudo do miocárdio, são decorrentes do entupimento ou bloqueio de um vaso sanguíneo das artérias do coração. Esse bloqueio pode ser causado por coágulos do próprio sangue ou até mesmo gordura que se acumula nas veias.

Seja qual for o motivo, a obstrução impede a passagem de sangue pelo sistema circulatório, impedindo a passagem de sangue que irá provocar a morte das células cardíacas.

O infarto podo ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da idade, podendo acontecer tanto com pessoas do sexo masculino como do sexo feminino.

No entanto, a ocorrência é maior em pessoas que fumam, que possuem mais de 45 anos de idade, que apresentam hipertensão, que sofrem de excesso de peso, colesterol elevado ou diabetes.

Dentre os principais sintomas de infarto, podemos citar os seguintes:

  • Dor no peito, do lado esquerdo, que se apresenta como uma pontada, aperto ou peso. Essa dor ainda pode irradiar para o pescoço, costas, axila, braço esquerdo e, em alguns casos, braço direito;
  • Dores de estômago sem que haja relação com a alimentação
  • Formigamento ou sensação de dormência no braço esquerdo;
  • Dores nas costas;
  • Sensação de mal estar;
  • Tonturas ou enjoos;
  • Suor frio ou palidez;
  • Respiração rápida e curta ou dificuldade para respirar;
  • Dificuldade para dormir;
  • Tosse seca.

Normalmente, esses sintomas de infarto citados acima costumam aparecer ou ficar mais intensos quando algum esforço físico é feito.

O mesmo acontece no pós-refeição ou durante um momento de estresse, que são momentos em que o coração faz mais esforço, podendo deixar os sintomas mais aparentes.

Embora os sintomas de infarto mais comuns sejam esses já citados, e isso vale para a maioria das pessoas, o infarto ainda pode apresentar algumas características especificas, de acordo com sexo, idade e outras particularidades de cada paciente.

Vamos saber um pouco mais logo a seguir!

Sintomas de infarto em mulheres

Sintomas-de-infarto-em-mulheresMuita gente ainda não sabe, mas as mulheres podem apresentar sintomas de infarto um tanto diferentes dos homens. Normalmente eles se apresentam de uma forma mais branda, tal como um peso ou desconforto no peito, sensação de mal-estar, peso nos braços e batimentos irregulares.

Isso acaba por confundir muitas mulheres, visto que são sintomas pouco específicos que chegam a ser confundidos até mesmo com problemas digestivos ou indisposição.

Tudo isso pode acabar gerando um atraso no diagnóstico, confundindo o quadro com outros problemas.

Vale lembrar, porém, que o risco de infarto em mulheres é menos que em homens. No entanto, na menopausa há um aumento significativo nesse risco, visto que os níveis do hormônio estrogênio acabam diminuindo. Esse hormônio atua como um aliado do coração, visto que gera a estimulação da dilatação dos vasos, o que facilita o fluxo de sangue.

Sendo assim, se os sintomas forem persistentes e, especialmente, se apresentarem piora com a realização de esforços, depois de se alimentar ou com estresse, é de extrema importância procurar imediatamente por atendimento médico de emergência para ter uma avaliação médica precisa.

  • Sintomas de infarto em pessoas jovens

Primeiramente é preciso falar que os sintomas de infarto em pessoas jovens não apresentam muita diferença do que ocorre com pessoas mais velhas.

Sendo assim, os principais sintomas também são dores ou sensação de aperto no peito, enjoo, formigamento nos braços, palidez, suor frio e tontura.

No entanto, o ponto que deve ser ressaltado é que os jovens possuem uma maior probabilidade de ter um infarto fulminante, ou seja, um infarto que ocorre de repente e leva o paciente à morte, sem chance de receber atendimento médico.

Isso ocorre porque, diferentemente dos idosos, o coração dos jovens ainda não teve tempo para desenvolver o que é chamado de circulação colateral. É ela que atua irrigando o coração em parceria com artéria coronária. Isso diminui o impacto que a falta de circulação pode causar ao coração.

De uma forma geral, o infarto acontece mais com homens acima dos 40 anos de idade e com mulheres acima dos 50 anos de idade. Isso porque há um aumento dos riscos causado por colesterol elevado, hipertensão, obesidade e também o diabetes.

Todos esses são fatores que levam ao surgimento de danos nos vasos sanguíneos, agindo sempre de uma forma silenciosa no decorrer dos anos. Então, quando o paciente chega a essa faixa etária mais avançada é que vêm as consequências, tais como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infarto.

Mesmo assim, pacientes abaixo dessa idade também podem apresentar sintomas de infarto. Isso ocorre principalmente por causa de alterações genéticas que provocam alterações metabólicas da corrente sanguínea.

O risco é ainda maior em jovens que possuem um estilo de vida pouco saudável, com sobrepeso ou obesidade, tabagismo, ausência de atividades físicas e consumo excessivo de álcool.

Sintomas de infarto em pessoas idosas

Sintomas de infarto em pessoas idosasExiste um risco mais elevado para os idosos de apresentarem o que é chamado de um infarto silencioso. Isso porque no decorrer dos anos de vida a circulação pode acabar desenvolvendo vasos sanguíneos que atuam realizando a circulação colateral.

Esse processo ajuda as artérias coronárias a irrigarem o coração com sangue. Dessa forma, os sintomas podem ser mais leves, persistindo por dias sem que haja sobressaltos.

Esses sintomas leves que foram citados acima podem incluir palidez, suor excessivo, falta de ar, alterações dos batimentos cardíacos e desconforto no peito, entre outros.

Porém, é importante lembrar que isso não é regra e a dor sentida pode ser intensa, causando uma grande e desconfortável sensação de aperto na região torácica.

A dor também pode ser sentida na parte superior do abdômen, sendo muitas vezes confundida com quadros de refluxo e também de gastrite.

O fato é que pessoas idosas apresentam um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, tais como AVC ou infarto, visto que o organismo sofre modificações em relação à circulação sanguínea, bem como na capacidade cardíaca e na condução dos batimentos. Isso torna o paciente mais propício ao desenvolvimento de complicações.

Vale ressaltar, porém, que esse risco é diminuído no caso de pacientes idosos que possuem hábitos de vida saudáveis, com uma alimentação rica e saudável, com poucos carboidratos e gorduras, e mantendo o peso sob controle com a realização de atividades físicas frequentes.

Quando procurar um médico ao sentir sintomas de infarto?

Quando-procurar-um-médico-ao-sentir-sintomas-de-infartoSempre que o paciente apresentar algum tipo de dor intensa que fica localizada entre o umbigo e a boca e que tenha duração de mais de 20 minutos, é preciso procurar por um atendimento médico. Isso vale especialmente se essa dor vem acompanhada de alguns dos outros sintomas relacionados ao infarto.

O procedimento mais recomendado é procurar a emergência do hospital mais próximo ou ligar para p 192 e chamar o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência).

Isso vale especialmente para pacientes que já possuem histórico de diabetes, colesterol elevado, hipertensão ou obesidade.

Para quem nunca teve um infarto e quer ajudar a melhorar a circulação e aliviar a dor, é possível tomar até 2 comprimidos de aspirina enquanto espera a chegada do atendimento.

Caso o paciente esteja tendo um infarto com perda de consciência, o mais indicado é iniciar a massagem cardíaca, para aumentar as chances de sobrevivência.

Pronto, agora você já sabe um pouco mais sobre os sintomas de infarto, como merecem atenção e como proceder na suspeita do problema.

Remédios-caseiros
Remédios caseiros para secura vaginal – Causas e Tratamentos

Remédios-caseiros-para-secura-vaginalA secura vaginal é um problema que pode acontecer com mulheres de qualquer idade e pelos mais variados motivos. No entanto ela também é um dos sintomas da menopausa, que deve ser tratado com atenção.

O fato é que esse tipo de problema afeta muitas mulheres que sofrem com a falta de lubrificação, que é especialmente prejudicial no momento das relações sexuais, podendo causar dor e desconforto,

Pois bem, a secura vaginal ocorre quando o muco vaginal está em desequilíbrio. O muco, por sua vez, é uma espécie de película liquida que se encontra dentro do canal vaginal.

Ela é a responsável por mantes toda a mucosa da área íntima viva e se renovando através dos ciclos hormonais.

No entanto, para isso, a secreção depende de uma variedade de fatores que, quando afetados, podem levar a mudanças na forma como esse muco é produzido.

As causas da secura vaginal podem ser variadas, tais como excessos no consumo de álcool, ingestão deficiente de água, fase do ciclo menstrual, estresse e outros.

Além disso, a maioria dos casos desse problema são causadas por uma diminuição na produção do hormônio estrogênio no organismo, que tem uma relação direta com o envelhecimento.

O fato é que não importa a fase da vida, esse quadro pode causar um verdadeiro prejuízo na vida sexual de uma pessoa. Isso porque a falta de lubrificação pode levar a mulher a sentir desconforto e dor durante a relação sexual.

As mulheres que estão passando pela menopausa, que já passaram por ela ou mesmo as gestantes e lactantes podem ser especialmente afetadas por esse problema.

A boa notícia é que existem remédios caseiros para secura vaginal, que podem ajudar muito a mulher a passar por esse problema da melhor forma possível.

Isso porque a secura é um distúrbio de lubrificação intima que pode levar a sentir muito desconforto e até mesmo sensação de queimação no dia a dia. No contato íntimo, essa sensação pode ser substituída por dor, inviabilizando uma relação prazerosa.

O mais importante de tudo é procurar um médico para que seja possível ter o devido acompanhamento e diagnosticar a verdadeira causa do problema, para que possa trata-la.

Então, se você se interessa pelo assunto, continue lendo e saiba um pouco mais sobre as opções de remédios caseiros para secura vaginal. Vamos lá?!

Antes de conhecer os remédios para secura vaginal, conheça as causas

Como já foi dito anteriormente, existem diversos fatores que podem causar a secura vaginal. Dentre eles, podemos citar o tabagismo, consumo excessivo de álcool, variações hormonais e outros.

Vamos conhecer outras possíveis causas para esse problema:

  • Deficiência na produção de estrogênio

O estrogênio é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo feminino. É ele que ajuda a parede da vagina na produção do glicogênio, que por sua vez, é a substância que alimenta as bactérias e lactobacilos que ajudam a flora vagina a se manter saudável e com o pH correto.

Quando a produção desse hormônio é insatisfatória, o ciclo todo é comprometido, havendo um desequilíbrio na flora vaginal e, consequentemente, uma diminuição no número de células que a formam. Com isso ela fica mais fina e todo esse processo leva a secura vaginal.

  • Menopausa

A menopausa é determinada pelo final do ciclo reprodutivo feminino. O fato é que o principal objetivo dos hormônios femininos é manter os ciclos menstruais para que seja possível engravidar.

Quando o ciclo reprodutivo chega ao fim, o organismo vai diminuído gradualmente a produção dos hormônios sexuais progesterona e estrogênio.

Essa diminuição, como explicado no item anterior, leva ao surgimento de alterações no modo de funcionar do sistema reprodutivo da mulher. Um dos sintomas ou consequências disso é o ressecamento da área íntima.

  • Amamentação

No decorrer da amamentação, há o aumento do hormônio prolactina, que é o responsável pela produção de leite. Acontece que esse hormônio é um antagonista do estrogênio.

Dessa forma, quando maior os níveis de prolactina, menor serão os níveis de estrogênio produzido e ele é fundamental para a lubrificação vaginal

Mais do que isso, ainda podemos citar outras possíveis causas para a secura vagina, tais como:

  • Medicamentos: alguns antibióticos, nem como tratamentos de quimioterapia e radioterapia podem afetar a produção de estrogênio.
  • Candidíase e outras infecções: as infecções vaginais costumam alterar a flora vaginal, podendo ser associada ao ressecamento. Sendo assim, o problema deve desaparecer depois de tratada a infecção.
  • Falta de tesão: quando a falta de lubrificação se manifesta na relação sexual, ela pode estar ligada com a falta de excitação durante o contato íntimo.
  • Pílula anticoncepcional: o hormônio predominante nesses medicamentos é o progestogênio, cuja atividade difere do estrogênio, bloqueando o receptor estrogênico. Isso é pouco frequente, mas pode ocorrer com quem faz uso da mesma.

O acompanhamento médico é sempre a melhor alternativa quando o problema é secura vaginal. Isso porque é preciso saber a causa do problema para poder trata-lo.

No entanto, existem remédios caseiros que podem ajudar muito com esse problema e vamos falar sobre eles no tópico a seguir.

Remédios caseiros para secura vaginal

Remédios-caseirosObviamente, resolver o problema de secura vaginal vai depender do que está causando o mesmo. No entanto existem diversos remédios caseiros que podem ser utilizados para ajudar nesse problema e para que você não sofra mais com o problema.

Vamos conhecer as melhores alternativas de remédios caseiros para secura vaginal:

  • Camomila

O chá de camomila é excelente para a secura vaginal. Para isso, basta colocar dois punhados de flores de camomila em 1 litro de água fervente. Tape e deixe esfriar.

Coe e use essa infusão para fazer banhos de assento, que certamente irão melhorar a coceira causada pelo ressecamento e melhorar lubrificação.

  • Chá de folha de amoreira

Use meio litro de água para 5 folhas de amoreira dos frutos negros. Essa é uma excelente alternativa para quem está passando pela menopausa, visto que ajuda a melhorar não somente a secura vaginal, como outros sintomas da mesma.

  • Vitaminas C e E

Essas vitaminas ajudam muito no aumento da lubrificação vaginal. A vitamina C ajuda na restauração da flora, especialmente se combinada com uma dieta balanceada e saudável.

  • Tília

Essa planta medicinal pode ser usada para preparar uma infusão, usando 2 colheres de sopa de tília para cada xícara de água fervente. Ferva por 3 minutos, deixe esfriar e coa. Tome duas xícaras do preparo por dia para ajudar no tratamento da secura vaginal causada por estresse.

  • Valeriana

Também excelente para o tratamento e secura vaginal causada por estresse, a infusão de valeriana pode acabar com o problema. Para isso, é só colocar dias colheres de sopa de valeriana para uma xícara de água fervente e tomar uma xícara do preparo por dia.

  • Vitamina de banana

Além de saudável, esse é um dos remédios caseiros para secura vaginal dessa lista. Para isso, basta liquidificar 1 banana com um copo de leite de soja e 2 colheres de amêndoas. Tome diariamente pois os minerais e vitaminas dessa bebida ajudam a estimular a produção hormonal e a melhorar a lubrificação.

  • Cúrcuma

O extrato de cúrcuma pode ser misturado com um pouco de leite até formar uma pasta que desse ser aplicada no local afetado para acabar com o problema do ressecamento.

  • Óleo de sésamo

Esse óleo atua como um lubrificante vaginal natural. Para ajudar com o problema, basta umedecer um pedaço de algodão com o óleo e depois aplicar diretamente na área. Repita por uma semana.

  • Chá de Ginseng

Essa é uma planta medicinal famosa por melhorar o sistema circulatório, o que ajuda a melhorar também a lubrificação vaginal. Para isso, basta ferver 2 gramas de raiz de ginseng com 200 ml de água, deixar amornar e depois coar. A mistura deve ser tomada diariamente até que haja melhora na secura.

Pronto, agora você já conhece os melhores remédios caseiros para secura vaginal, o que causa o problema e como lidar com ele. Aproveite essas informações e boa sorte!

Se nada der certo, é possível também usar alguns cremes para ajuda na secura vaginal, existem muitas opções, você poderá optar pelos dois hidratantes abaixo, o Vagidrat é o que apresenta melhores resultados e possui maior durabilidade:

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Hyalufem é um gel hidratante intravaginal de longa duração, contém ácido hialurônico que atua diretamente na região desidratada proporcionando umidade e lubrificação.

Hyalufem alivia os sintomas do ressecamento vaginal como coceira, irritação e desconforto na relação sexual, ajudando a manter a umidade e a saúde vaginal.

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gel-hidratante-vagidratHidratante Intravaginal Vagidrat Gel

Vagidrat é um hidratante intravaginal com textura gel, desenvolvido para hidratar e lubrificar, além de restaurar a umidade vaginal natural. O gel hidratante atua diretamente nas células secas proporcionando umidade e lubrificação. Cada aplicação pode durar até 3 dias.

Em sua composição, contém:

Ácido poliacrílico; Água; Carbômero; Flicerina; Hidróxido de sódio; DMDM hidantoína e Iodopropinil butilcarbamato;

Indicações:

Vagidrat é recomendado para a mulher que necessita de hidratação vaginal, mas pode ser usado por mulheres que desejam manter a lubrificação e umidade naturais. Não contém hormônios, fragrâncias e parabenos, se tornando menos agressivo para a pele sensível da mulher.

Sua lubrificação dura por até três dias e pode ser usado antes de relações sexuais e com o uso de preservativos, porém recomenda-se aplicação contínua para que a umidade natural seja restabelecida.

Modo de uso:

Vagidrat contém um aplicador desenvolvido para depositar a dosagem exata de hidratante em todas as aplicações, que devem ser a cada 2 ou 3 dias. O uso do aplicado facilita a aplicação e evita que sejam depositadas dosagens erradas.

1-Retire a tampa da bisnaga e perfure o lacre;

2-Adapte o aplicado à bisnaga e encha-o;

3-Retire o aplicador cheio e feche a bisnaga;

4-Deitada, introduza profundamente o aplicador cheio dentro da vagina elevando as pernas, transfira todo o conteúdo para a vagina e descarte o aplicador após o uso.

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sintomas-da-Hernia-Inguinal
Hérnia inguinal

Hérnia inguinal nada mais é do que uma espécie de protuberância que costuma aparecer na área da virilha, sendo mais comum em pacientes do sexo masculino.

Isso ocorre, normalmente, quando uma parte do intestino sai através de um ponto fraco encontrado nos músculos abdominais.

A hérnia inguinal normalmente acontece quando o indivíduo faz com que o local sofra elevadas pressões ao longo dos anos. Assim, há um aumento gradativo da fragilidade da musculatura abdominal, levando a uma herniação.

A hérnia inguinal direta é correspondente a 75% de todos os casos de hérnia, sendo 25 vezes mais comuns em homens.

Já a hérnia inguinal indireta é mais facilmente encontrada em crianças e jovens adultos, tendo origem em um defeito anatômico e congênito.

Hernia-Inguinal

Nesses casos, ela ocorre porque o canal inguinal não se fechou corretamente e então há a herniação das alças intestinais.

Não é somente a pressão realizada em exercícios que podem contrair a musculatura abdominal. Isso ocorre também quando há um aumento da pressão em outros tipos de esforços, como para evacuação, por exemplo, ou ainda no parto, na força realizada para expulsar o feto.

Tipos de hérnia inguinal

Como já foi falado anteriormente, existem dois tipos diferentes de hérnia inguinal. Vamos entender melhor cada um deles logo a seguir:

Hérnia inguinal direta: esse é o tipo mais comum em pacientes adultos e também em idosos. Normalmente acontecem após repetitivos esforços que levam a um aumento da pressão na região da barriga.

Hérnia inguinal indireta: esse tipo acontece mais em bebês e crianças, sendo decorrente de um problema congênito que ocorre na parede abdominal.

Independentemente do caso, o tratamento é sempre uma cirurgia que irá recolocar a parede do intestino no seu lugar e ainda a fortalecer os músculos do abdômen para que o problema não volte a acontecer.

Quais são os sintomas de hérnia inguinal?

Dentre os principais sintomas da hérnia inguinal, podemos citar os seguintes:

  • Inchaço ou protuberância na região da virilha;
  • Sensação de desconforto ou dor na virilha quando levanta-se, curva-se ou levanta peso;
  • Sensação desconfortável de peso na virilha.

Por outro lado, o problema pode ser de difícil identificação em bebês, visto que pode não haver saliência na virilha no momento da troca de fraldas.

Mesmo assim, uma maneira de averiguar o problema é observar o local quando o bebê chora, visto que há um aumento de pressão por causa do choro, o que deixa a hérnia mais aparente.

Nos homens, por sua vez, pode haver também uma dor aguda que irradia para os testículos, além dos sintomas clássicos já citados.

Além disso, em quase todos os casos, ocorre que o intestino pode ser manualmente empurrado para dentro do abdômen de novo. Isso alivia os sintomas.

No entanto, de forma nenhuma isso exclui a necessidade de realizar uma cirurgia para corrigir o problema de uma forma definitiva.

Isso porque uma hérnia inguinal sem ser colocada de volta no seu lugar, há um risco elevado de que ocorra um encarceramento, que é quando o intestino fica preso e há risco de necrose dos tecidos.

O diagnóstico de hérnia inguinal pode ser feito pelo médico apenas com observação do local. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame de imagem, como uma ressonância magnética, antes de recomendar qualquer tratamento.

Sintomas decorrentes de hérnia encarcerada

sintomas-da-Hernia-InguinalExistem casos de hérnia inguinal em que o intestino pode ficar preso, levando ao surgimento de sintomas como:

  • Distensão abdominal
  • Vômitos
  • Ausência de fezes
  • Inchaço na região inguinal

É importante ressaltar que esse é um tipo de problema mais comum em bebês, visto que na maioria das vezes é difícil identificar o problema da hérnia, levando o quadro a piorar com o tempo.

Justamente por isso que, se houver qualquer suspeita de que o bebê possui uma hérnia, é importante consultar o pediatra o quanto antes para resolver o problema.

Como é feita a cirurgia de hérnia inguinal?

A cirurgia para correção da hérnia inguinal é a melhor forma de tratar o problema, sendo a mais indicada para casos que apresentam sintomas. O procedimento cirúrgico é todo realizado apenas com anestesia raquidiana ou loca, não sendo necessário tomar anestesia geral. O tempo de duração do mesmo e de cerca de 2 horas.

Em determinados casos, o médico ainda pode optar por inserir uma “rede” no local, para ajudar a dar mais sustentação e evitar que o problema reapareça. De uma forma geral, a recuperação é bastante rápida, embora alguns cuidados devam ser tomados.

Veja os cuidados no pós-operatório de uma cirurgia de hérnia inguinal:

  • Não levantar nada com mais de 2 quilos de peso
  • Evitar esticar o tronco completamente, até que a cicatrização esteja completa
  • Não dormir de barriga para baixo
  • Comer mais alimentos ricos em fibras para diminuir o esforço de evacuação
  • Mais do que isso, durante o primeiro mês, ainda é aconselhado não ficar muito tempo sentado. Por isso, dirigir também não é algo recomendado.

Pronto, agora você já sabe um pouco mais sobre a hérnia inguinal, como ocorre, o que é, sintomas e como tratar o problema. Aproveite e boa sorte!

Quais são as causas das dores nas articulações
Dores nas articulações – Causas e Tratamentos

Quais são as causas das dores nas articulaçõesAs dores articulares, também chamadas de dor nas articulações, nada mais são do que aquela sensação de dor, incomodo ou desconforto que ocorre em uma ou mais articulações do corpo.

Esse tipo de dor pode acontecer com ou sem a realização de movimentos musculares e pode ser algo grave o suficiente para limitar os movimentos de uma pessoa.

Normalmente, as dores nas articulações também costumam ser descritas pelas pessoas como sensação de queimação, inflamação, grande desconforto ou sensação de queimação.

Vale lembrar ainda que as articulações são estruturas um tanto complexas. Isso porque podem afetar as cartilagens, as extremidades ósseas, os ligamentos, a membrana sinovial, os tendões e as bursas.

Esse conjunto de elementos que o que permite que você possa se movimentar. Justamente por isso é que os problemas nessas regiões não podem ser considerados incomuns.

Então, para saber um pouco mais sobre as dores nas articulações, continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre esse assunto. Vamos lá?!

Quais são as causas das dores nas articulações?

As dores articulares podem ser causadas por uma grande variedade de tipos de lesões e também por doenças. Não importa qual seja a causa, essa dor pode ser verdadeiramente incomoda e até limitante.

A artrite reumatoide, por exemplo, é uma patologia autoimune que causa dor, rigidez e inflamação nas articulações. Já a osteoartrite é causada pelo crescimento de osteófitos, que também são conhecidos como bicos de papagaio quando ocorrem na coluna. Ela também causa a degeneração da cartilagem, o que é algo doloroso.

A bursite também é uma cauda comum para as dores articulares e é causada pela inflamação das bursas. Por sua vez, as bursas são como bolsas repletas pelo líquido que tua protegendo e absorvendo o impacto do corpo nas proeminências ósseas. Isso permite que os tendões e músculos se movimente, de forma mais livre sobre os ossos.

Agora, conheça mais algumas das diversas causas para as dores articulares:

  • Doenças autoimunes (como é o caso de lúpus ou artrite reumatoide)
  • Condromalácia patelar
  • Gota
  • Doenças de origem infecciosa, incluindo a síndrome viral de Epstein-Barr
  • Hepatites, incluindo o tipo A, B e C
  • Gripes e resfriados
  • Sarampo
  • Varicela
  • Doença de Lyme
  • Caxumba
  • Febre reumática
  • Rubéola
  • Lesões e traumas, incluindo fraturas
  • Artrite séptica
  • Osteomielite
  • Tendinite
  • Esforço excessivo ou anormal, incluindo torções ou tensões

As causas para a ocorrência de dores articulares podem ser bem variadas. Por isso, se você está com esse problema persistente, o melhor a fazer é consultar um profissional.

Quando procurar um médico em caso de dores articulares

Quando procurar um médico em caso de dores articularesComo já foi dito, as causas para o surgimento de dores articulares podem ser bem variadas. Justamente por isso que, no caso de uma dor persistente, o melhor a se fazer é procurar por ajuda médica. Isso vale especialmente nas seguintes situações:

  1. Quando a dor vier acompanhada de febre sem associação com sintomas de gripe;
  2. Quando houver perda de peso não intencional
  3. Quando as dores articulares tenham duração de mais de três dias na mesma articulação
  4. Quando há uma forte dor articular de origem inexplicada, principalmente quando estiver acompanhada de outros sintomas.

Por isso é muito importante sempre ficar atento aos sintomas e à evolução do quadro de uma forma geral.

Assim, procure um médico para fazer o diagnóstico e então instituir o melhor tratamento. Dentre as especialidades que podem ajudar no diagnóstico para dores articulares, você pode procurar as seguintes:

  • Clínica geral
  • Traumatologia
  • Ortopedia
  • Imunologia
  • Reumatologia

É bom sempre se prepara para a consulta, a fim de facilitar o diagnóstico, isso quer dizer que você pode levar uma listinha com seus sintomas, apresentar seu histórico médico que possa ser relevante, bem como avisar sobre os medicamentos dos quais você faz uso.

Além disso, tente sempre responder aos questionamentos do médico de forma precisa, para que se possa obter um diagnóstico mais correto. Ele pode perguntar coisas como:

  • Se a dor articular é dos dois lados ou se um só;
  • Há quanto tempo a dor se apresenta;
  • Se você já teve essa dor antes
  • Se a dor teve início devagar ou rápido
  • Se é uma dor frequente ou ocasional
  • Se você sabe o que iniciou a dor
  • Se teve febre recentemente
  • Se a dor é pior pela manhã ou pela tarde
  • Se com descanso a dor melhora ou piora
  • Se existe alguma posição considerada mais incômoda
  • Que outros sintomas são percebidos
  • Se faz uso de medicamentos
  • Se há dormência associada à dor.
  • Se há rigidez articular no período da manhã
  • Se o movimento ajuda a diminuir a dor
  • Outros

São muitas as perguntas que o médico pode fazer e é importante estar preparado para responde-las corretamente pois o melhor diagnóstico depende disso. Somente assim é possível determinar qual o melhor tratamento para acabar com o problema.

Cuidados que devem ser tomados por quem tem dores articulares

Quase todo mundo já teve dores nos ombros, dor nas costas ou joelhos, não é mesmo?! No entanto, as dores crônicas nessas áreas afetam cerca de 15 milhões de pessoas no nosso país de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Quando essa dor não é tratada, ela pode acabar evoluindo para patologias mais graves, tais como a osteoartrite.

O fato é que não é somente a terceira idade que deve ficar atenta aos problemas articulares. Diferentemente do que se pensa, as dores nas articulações podem afetar todas as faixas etárias.

Sabendo disso, vamos conferir algumas dicas importantes para atuar na prevenção desse problema que pode ser tão doloroso e ainda evitar que se torne algo mais sério ou grave. Veja:

Controlar o peso para evitar Dores nas articulações

Controlar o peso para evitar Dores nas articulaçõesO sobrepeso afeta diretamente a pressão exercida nas articulações, podendo intensificar as dores, alterando até mesmo a maneira de andar de uma pessoa.

Mais do que isso, é comum que o sobrepeso tenha associação com o sedentarismo e uma musculatura menos tonificada, piorando a sobrecarga articular.

Fazer atividades físicas e ter uma alimentação saudável também são essenciais para a boa saúde das articulações.

Atividade física ajuda muito contra as Dores nas articulações

Realizar atividades físicas com frequência ajuda a manter o bom funcionamento das articulações, melhorando também o equilíbrio e ajuda no controle do excesso de peso.

Mais do que isso, os exercícios ajudam a fortalecer a musculatura, diminuído a sobrecarga das articulações. Músculos fortes são essenciais para que o corpo tenha estabilidade e sofra menos impacto.

O ideal é que os exercícios sejam de baixo impacto e que foquem no fortalecimento dos músculos.

Mudanças alimentares

Para manter a densidade dos ossos e evitar doenças como a osteoporose, é importante consumir alimentos que sejam ricos em vitamina D e cálcio, tais como espinafre, couve e leite e seus derivados.

Acabe com o sedentarismo e acabe com as Dores nas articulações

Quando mais as articulações forem usadas, mais saudáveis ficarão, visto será mais eficiente e lubrificada. Justamente por isso que o sedentarismo não é benéfico. Nem mesmo ficar sentado por um período prolongado. Mais do que isso, movimentar-se ajuda a manter os músculos alongados e isso ajuda a proteger as articulações.

Tabagismo também causa Dores nas articulações?

O cigarro leva a diminuição da massa óssea, o que enfraquece as articulações. Ter ossos fracos contribuem para um aumento no risco de lesões. Mais do que isso, o fumo ainda leva a um aumento da inflamação do corpo, o que pode atacar as articulações e causar dor.

Além disso, o tabagismo ainda contribui para o risco de desenvolvimento da artrite reumatoide, incluindo os casos mais grave dessa doença.

Descanse os pés

O uso de salto alto leva o peso a se concentrar mais na ponta dos pés, e pode levar a dores crônicas na região, ainda mais se utilizado com frequência.

Assim, ele leva a uma mudança na mecânica do caminhar, mudando o modo como funciona o equilíbrio. Isso leva a sobrecarga de determinadas articulações.

Faça alongamentos e elimine boa parte das dores

Faça alongamentos e elimine boa parte das dores

Grande parte das pessoas se alonga pouco antes ou depois de uma atividade física. Esse alongamento é ainda mais raro quando falamos de pessoas que trabalham muito tempo sentadas e deveriam alongar-se no decorrer da jornada de trabalho.

O fato é que o alongamento ajuda a manter o corpo todo mais flexível e também para manter as articulações mais suaves. O melhor de tudo é que pode ser feito tanto em uma aula de ioga quanto na sua mesa de trabalho.

Massagem é ótimo para Dores nas articulações

A massagem é algo excelente para relaxar a musculatura, ajudando a diminuir as tensões. Receber massagem com regularidade, ajuda a deixar as articulações e músculos mais relaxados.

Dependendo de onde for a sobrecarga, você mesmo pode realizar uma automassagem ou então pedir para alguém que faça em você.

Pronto, agora você já sabe um pouco mais sobre dores articulares, suas causas, possíveis tratamentos e o que fazer para aliviar essas tensões. Aproveite e boa sorte!

dor-de-coluna
Dor nas costas o que pode ser, causas, Sintomas e Tratamentos

Sem dúvidas, os principais motivos de dores nas costas têm relação com problemas na coluna, bem como pedras nos rins ou pneumonia. No entanto, para que seja possível diferenciar a causa, é importante observar os sintomas e também a região de onde provém a dor.

O fato é que uma dor nas costas pode ter diversas origens, mas a grande maioria delas é muscular mesmo, aparecendo por causa de má postura, cansaço ou levantamento indevido de alguma carga.

Nesse caso, o problema pode ser simplesmente resolvido com compressas quentes e alongamentos, que irão ajudar a tirar a tensão do músculo.

dor-nas-costas-o-que-pode-serPor outro lado, quando a dor surge de repente, se ela é muito forte ou se vem acompanhada de outros sintomas como febre ou dificuldade de movimentação, é sinal de alerta.

Nesse caso, o melhor a fazer é sempre procurar um médico e seguir suas indicações de exames e tratamento, evitando que o problema se complique por falta de acompanhamento profissional.

Dor nas costas o que pode ser?

Como já foi dito anteriormente, a dor nas costas pode ter várias causas, sendo que elas podem ser muito variadas. A segui, vamos conhecer quais são os principais motivos para dor nas costas:

  • Dor nas costas do lado esquerdo ou direito

Essa dor normalmente se apresenta como se fosse um peso e deve ser proveniente de uma lesão muscular. Isso pode ocorrer principalmente depois de ir à academia, por exemplo.

Mais do que isso, esse tipo de dor nas costas ainda pode ocorrer em pessoas com profissões que exigem mais das costas, tais como dentista, jardineiro e outros.

Para aliviar, o mais indicado é colocar compressas mornas na região dolorida por cerca de 15 minutos. Faça isso duas vezes ao dia pela duração de 3 a 4 dias.

Se for o caso de uma dor mais intensa ou persistente, pode-se usar pomadas com ação anti-inflamatória.

  • Dor nas costas ao respirar

Esse tipo de dor pode estar relacionada ao pulmão, especialmente quando há falta de ar. Isso vale principalmente em casos de ocorrência de doença respiratória recente.

Para aliviar, é indicado fazer compressa morna na região. No entanto, o tratamento mesmo deve ser prescrito por um pneumologista, especialmente se houverem outros sintomas associados, tais como catarro, febre e outros.

  • Dor nos rins e nas costas

Normalmente esse problema é resultante de cólica renal, que possivelmente indica a presença de cálculos renais. De fato, essa é uma dor muito severa, que pode impedir até a movimentação do paciente, não sendo possível se mexer ou caminhar, por exemplo.

Para o tratamento, o mais indicado é ir até um pronto socorro para proceder com o tratamento e receber medicação para alívio da dor.

  • Dor nas costas que irradia para as pernas

Essa dor é possivelmente causada pelo nervo ciático, que se localiza na região ao final da coluna, perto das nádegas. Esse tipo de dor normalmente se apresenta como uma pontada acompanhada de sensação de formigamento ou então uma dificuldade de caminhar ou ficar sentado.

O mais recomendado nesse caso é buscar a ajuda de um ortopedista, para que solicite mais exames e diagnostique o problema adequadamente. Somente assim o tratamento pode ser indicado.

  • Dor nas costas com sensação de aperto no peito

Se há uma piora da dor ou sensação de mal-estar sempre quando um esforço é realizado, essa dor pode ser um sinal de infarto. Isso se aplica especialmente para quando o indivíduo está acima do peso, está com colesterol alto ou sofre de hipertensão.

O mais correto nessa situação é chamas a ajuda médica, ligando para o número 192 do atendimento de emergência o quanto antes.

  • Dor no centro das costas

Esse tipo de localização de dor normalmente indica um problema de coluna ou uma contratura muscular, podendo ser também uma hérnia de disco, que afeta pacientes com mais de 45 anos de idade.

É comum, nessa situação, que a dor piore quando o paciente está já muito tempo na mesma posição ou quanto levanta. A mesma pode ainda irradiar para as costelas, para os lados e também para as pernas e glúteos.

A indicação nesse caso é realizar a aplicação de compressas quentes e evitar manter-se na mesma posição por muito tempo. Mais do que isso, deve-se procurar um ortopedista, que irá solicitar exames de imagem para identificar o problema e recomendar o tratamento adequado, que pode inclui fisioterapia.

  • Dor na parte superior das costas

Esse caso pode ser causado por uma contratura muscular por cansaço, atividade física em excesso ou tensão. Normalmente, é acompanhada também de uma dor no pescoço.

O indicado nessa situação é realizar atividades de alongamento, que podem ajudar a esticar a musculatura e promover o relaxamento dos mesmos. Manter-se em uma posição confortável e realizar movimentos lentos com a cabeça para todos os lados pode ser de muita ajuda na descontração dos músculos.

 Mais do que todas essas causas, é comum que grávidas também passem por problemas de dores nas costas, principalmente no fim da gestação, visto que a sobrecarga da coluna se torna maior.

Dicas importantes para aliviar a dor nas costas

dor-de-colunaObviamente que o alívio da dor vai depender da causa da mesma, afinal, ela pode ter diversas origens. No entanto, existem maneiras de ajudar a aliviar o problema. Veja como:

  • Repouso: deitar-se de costas em um colchão duro ou no chão mesmo, por cerca de 30 minutos todos os dias pode ajudar a aliviar e relaxar tensões.
  • Compressas mornas: fazer compressas mornas na área afetada por 15 minuto. O processo pode ser feito 2 vezes por dia e você também pode acrescentar óleo essencial de alecrim para melhorar o resultado.
  • Massoterapia: uma massagem no local afetado pode ajudar a aliviar as tensões. Vale lembrar que ela pode ser feita com algum óleo morno e sem forçar muito o local.
  • Pilates: esse é um tipo de atividade que ajuda a fortalecer a musculatura da região abdominal e costas, auxiliando no combate da dor.
  • Homeopatia: remédios homeopáticos podem ajudar a tratar inflamações nos tecidos, reduzindo a dor nas costas.

Mais do que isso, é sempre importante adotar algumas ações benéficas, como manter uma boa postura diariamente, praticar atividade física com regularidade e alonga-se com frequência.

Fazer atividades como musculação ainda pode ajudar a fortalecer a musculatura, agindo de forma a prevenir dores e tensões e melhorando a postura.

Quando procurar um médico

Quando a dor nas costas e muito forte ou aparece de maneira repentina, o melhor a fazer é procurar um médico. Isso cale especialmente quando a dor vem acompanhada de algum outro sintoma, como falta de ar, enjoos e outros.

Nessa situação, consulte um clinico geral para que ele possa pedir exames e identificar corretamente as causas do problema. Assim é possível determinar o tratamento mais adequado, que pode incluir desde o uso de analgésicos, até medicamentos anti-inflamatórios ou recomendação de cirurgia ou fisioterapia.

Não esqueça de, durante a consulta, explicar com detalhes os sintomas, como é a dor quando ela apareceu, como se apresenta, a intensidade da mesma e também o que você já fez até o momento para tentar aliviar.

Também pode ser útil falar se você é sedentário, em que trabalha e etc. São detalhes que irão ajudar a determinar a possível causa do problema.

Pronto, agora você já sabe tudo o que precisa saber dor nas costas o que pode ser, as causas e os possíveis tratamentos. Aproveite essas informações e boa sorte!

leucemia-causas-e-tratamentos
O que é leucemia – Sintomas causas e Tratamentos

leucemia-causas-e-tratamentosA leucemia é uma doença maligna (um tipo de câncer) dos leucócitos, ou seja, os glóbulos brancos do sangue. Na maioria das vezes a sua origem é desconhecida.

A sua principal característica e o acumulo de células blásticas (jovens) anormais na medula óssea, substituindo as células normais.

A medula, por sua vez é o local onde as células sanguíneas se formam e ela ocupa a parte interna do osso. É nela que podemos encontrar as células precursoras, que são responsáveis por originar os demais elementos do sangue.

O tratamento para esse problema pode ser bastante complexo, variando de acordo com o tipo e também outros fatores. Porém, existem recursos que servem para ajudar a conseguir um tratamento de sucesso.

No nosso país, a leucemia está em 9º lugar entre os tipos de câncer mais comuns em homens e ocupa a 11ª posição em mulheres.

Essa doença possui diferentes classificações, de acordo com a velocidade do seu progresso e também no tipo de células envolvidas. Dessa forma, pode ser leucemia aguda, leucemia crônica e leucemia linfocítica.

Sintomas da leucemia

Os sintomas dessa patologia estão comumente associados à condição de saúde do paciente. No entanto, os principais sintomas são decorrentes do acúmulo de células na medula óssea. Isso acaba impedindo ou prejudicando produção de:

  • Glóbulos vermelhos, levando a quadros de anemia
  • Glóbulos brancos, facilitando o surgimento de infecções
  • Plaquetas, levando a hemorragias

No caso da leucemia lenta ou crônica, pode não haver qualquer sintoma no início da doença. Já o tipo mais agressivo pode causar sintomas graves já desde o início.

Dentre os principais sintomas da leucemia, os mais típicos são os seguintes:

  • Fraqueza
  • Fadiga
  • Calafrios ou febre
  • Infecções graves ou frequentes
  • Perda de peso fácil
  • Sangramento facial ou hematomas
  • Aumento do baço ou fígado
  • Minúsculas manchas vermelhas na pele
  • Hemorragias nasais frequentes
  • Excesso de transpiração, especialmente à noite
  • Dor nos ossos e/ou nas articulações

No caso de células que realizam infiltração no cérebro, podem surgir sintomas como convulsões, vômitos e perda do controle muscular.

Possíveis origens e causas

leucemia-causasO que se sabe, é que a leucemia tem origem hereditária, isso é, ela de uma condição genética adquirida.

Tanto a morte quanto a divisão celular são ações controladas por informações que nossos genes trazem em seus cromossomos.

Quando ocorrem erros no processo de divisão dessa célula, podem ser ativadas alterações genéticas, que são conhecidas como oncogenes. Ela pode tanto promover a divisão celular quanto desativar os genes supressores do tumor, responsáveis pela apoptose (morte celular).

Em qualquer um dos casos, o que ocorre é uma multiplicação excessiva de uma mesma célula, levando ao surgimento do câncer.

O fato é que a causa exata para o surgimento da leucemia ainda não é conhecida. No entanto, é sabido que existem fatores de risco, tais como:

  • Tratamento já realizado para câncer

Pessoas que já passaram por algum tipo de tratamento para outros tipos de câncer, tais como radiação e quimioterapia, podem ter mais chances de desenvolver determinados tipos de leucemia.

  • Distúrbios genéticos

Algumas anormalidades genéticas podem ter um papel importante no desenvolvimento da leucemia, tal como a Síndrome de Down.

  • Exposição a certos produtos químicos

A exposição a produtos químicos, tal como o benzeno, tem associação com um risco aumentado de desenvolvimento de leucemia. Esse produto é muito utilizado pela indústria química e é encontrado também na gasolina.

  • Tabagismo

Fumar aumenta o risco de leucemia mielóide do tipo agudo.

  • Histórico familiar

Há um maior risco de desenvolvimento de leucemia caso algum familiar tenha sido também diagnosticado com essa doença.

Tipos de leucemia

Como já dissemos, existem diferentes tipos de leucemia e cada uma delas apresenta um prognostico e uma evolução específicos. Então, vamos conhece-los:

  • ALL – Leucemia linfocítica aguda

Esse tipo de leucemia é mais comumente encontrado em crianças, embora também possa acontecer em adultos. Quando ocorre durante a infância, não é considerada ume doença hereditária e suas causas são desconhecidas.

O prognóstico, por sua vez, é bom e cerca de 90% das crianças tratadas conseguem a cura. A ALLL ocorre quando as células-tronco sofrem alterações.

  • AML – Leucemia mielóide aguda

Esse tipo ocorre nas células do sangue e da medula óssea, que é a responsável pela produção das células sanguíneas.

Esse é um tipo de leucemia que ataca diretamente as células mielóides, que comumente são desenvolvidas na formação de glóbulos brancos, que por sua vez, atuam nas defesas do organismo, especialmente contra infecções.

  • CLL – Leucemia linficítica crônica

Esse é um subtipo de leucemia que só foi descoberto em 1903. Ele ocorre em decorrência de uma lesão adquirida no material genético de um linfócito que está na medula óssea, não sendo hereditário.

Com isso, ocorre uma proliferação descontrolada da célula, que invade tecidos e o sistema sanguíneo. Com o CLL, que é o tipo mais comum, o paciente pode se sentir bem durante anos, sem necessitar tratamento.

  • LMC – Leucemia mielóide crônica

Esse é um dos tipos de leucemia com prevalência em adultos. Um paciente com esse problema pode apresentar pouquíssimos sintomas durante messes e até anos, até entrar em uma fase em que o crescimento celular acontece de uma forma mais rápida.

A LMC é diferente das demais por causa da presença de uma anormalidade genética que pode ser verificada nos glóbulos brancos, chamada cromossomo Philadelphia (Ph+).

Dessa forma, os cromossomos humanos somam 22 pares, que são numerados de 1 a 22 e mais 2 cromossomos sexuais (o famoso XX ou XY do tempo da escola), totalizando 46 cromossomos.

Quando o paciente apresenta esse tipo da doença, existe uma fusão de uma determinada parte de um cromossomo em outros, que são aqueles de número 9 e o de número 22.

  • Outros tipos de leucemia

Podemos encontrar ainda outros tipos de leucemia, porém mais raros, tais como leucemia de células pilosas, distúrbios mieloproliferativos e síndromes mielodisplásicas.

Tratamento da leucemia

Obviamente, o tratamento indicado para a leucemia vai variar de acordo com diversos fatores. Somente o médico poderá determinar isso levando em consideração a saúde geral do paciente, sua idade, o tipo de leucemia em questão e se já há metástase.

Mesmo assim, dentre as possibilidades de tratamento, as opções são as seguintes:

  • Quimioterapia

A quimioterapia e uma das principais formas de tratamento para leucemia. O tratamento usa drogas químicas para matar as células em desordem.

De acordo com o tipo de leucemia, é possível receber um medicamento só ou uma combinação deles. Esses medicamentos podem ser apresentados em pílulas ou serem administrados por via intravenosa.

  • Terapia biológica

Esse tipo de terapia funciona no uso de tratamentos que auxiliam o sistema imunológico a identificar as células de leucemia para ataca-las.

  • Terapia de radiação

Essa forma de tratamento faz uso de raios-X e também de outros feixes de energia para causar danos às células de leucemia e assim deter o seu crescimento.

Durante esse procedimento, o paciente fica em uma mesa enquanto uma grande máquina fica se movimenta ao seu redor e emanando radiação para pontos específicos do corpo.

A radiação pode ser aplicada em determinadas áreas do corpo onde há um agrupamento de células de leucemia ou então pode ser aplicada no corpo inteiro.

Esse procedimento também pode ser utilizado no preparo para um transplante de estaminas.

  • Terapia direcionada

Esse tratamento usa drogas específicas para atacar determinadas vulnerabilidades dentro das células de câncer.

  • Transplante de células-tronco

Uma das formas e tratamento para leucemia é o transplante de células estaminais, sendo um procedimento que atua realizando a substituição da medula óssea doente por outra saudável.

Antes de fazer isso, o paciente deve receber tratamento de altas doses de radioterapia ou quimioterapia, a fim de destruir a medula óssea existente. Então, é feita uma infusão de células-tronco que ajudarão na reconstrução da medula óssea.

Essas células tronco podem vir tanto de um doador quanto do próprio paciente em alguns casos.

Medicamentos usados

remédio-para-leucemiaO tratamento da leucemia, como já foi dito, pode variar de acordo com a saúde o paciente e com cada tipo da doença. No entanto, os medicamentos mais usados para tratar seus sintomas são os seguintes:

  • Celestone
  • Androcortil
  • Betametasona
  • Duoflam
  • Dexametasona
  • Betatrina
  • Decadron
  • Diprospan
  • Prednisolona
  • Predsim
  • Prednisona

É importante ressaltar que somente o médico poderá indicar qual o melhor medicamento ou tratamento para cada caso. O mesmo vale para a dosagem do mesmo e a duração do tratamento.

Por isso, nunca pratique a automedicação e consulte um médico para obter orientações corretas e precisas. Feito isso, siga corretamente as instruções de tratamento para obter os melhores resultados na luta contra a leucemia.

diagnostico-da-endocardite
Endocardite infeccisosa tratamento e causas

A endocardite, como o próprio nome sugere, é uma infecção no endocárdio, que é a membrana que reveste as superfícies internas do coração.

Pessoas com certas doenças cardíacas preexistentes correm maior risco de desenvolver endocardite, e também, alguns procedimentos odontológicos e cirúrgicos aumentam o risco de endocardite, isso porque as bactérias podem atingir a corrente sanguínea.

A endocardite, no entanto, é incomum em pessoas com coração saudável, e, geralmente, ela acontece quando uma bactéria ou germes de outra parte do corpo, como os da boca, se espalham pelo sistema sanguíneo se ligando a áreas afetadas do coração.

Porém, vale saber que, se a doença for causada por um agente infeccioso, é chamada de endocardite infecciosa; se for causado por uma bactéria, é conhecida como endocardite bacteriana.

Ém todo caso, é preciso ter em mente que sem um tratamento médico, a infecção pode prejudicar gravemente ou até mesmo destruir as válvulas cardíacas. 

Como já foi dito, bactérias da boca, próprias de alguns procedimentos odontológicos e cirúrgicos, aumentam o risco de endocardite porque as bactérias podem ser introduzidas na corrente sanguínea, por isso, é preciso uma conscientização maior nesse aspecto, mostrando a importância dos cuidados com a saúde e higiene bucal.

Muita gente não sabe, mas a endocardite possui um alto risco de morbidade e mortalidade, na verdade, os números são alarmantes, já que depois da sepse urológica, pneumonia e sepse intra-abdominal é a síndrome infecciosa mais fatal hoje em dia, apresentando a incidência de 15.000 a 20.000 casos novos ao ano.

É importante saber que seu prognóstico depende de um diagnóstico rápido, tratamento efetivo e um pronto reconhecimento de suas complicações.

Causas da endocardite

Geralmente, quando os germes entram na corrente sanguínea, vão até o coração e se ligam às válvulas ou no tecido, o paciente já tinha alguma condição pré-existente. Ou seja, na maioria das vezes, o que causou a doença pode ter entrado na corrente sanguínea das seguintes formas:

  • Através de cateteres ou agulhas;

  • Através de áreas com infecções (pele, intestino, etc);

  • Procedimentos dentais, por exemplo, os que causam cortes nas gengivas.

  • Atividades como escovar os dentes ou mastigar alimentos, especialmente se os dentes e gengivas não estiverem saudáveis, através de abscessos ou cortes nos dentes.

Mas, contudo, essas bactérias, por mais que cheguem ao coração, não significa que causarão a infecção, porém, quem já tem alguma doença ou problema no coração está mais suscetível a alojar a bactéria ou fungo causador.

São quatro os fatores que colaboram para que os agentes infecciosos afetem as válvulas cardíacas:

Administração de drogas intravenosas

Os hospitais prezam pelo capricho e limpeza, justamente, já que ao administrar medicamentos por via intravenosa (IV), há um perigo enorme das bactérias atingirem a corrente sanguínea.

Já, com certeza, esses cuidados inexistem entre as pessoas que fazem uso de drogas por via intravenosa, como a heroína e a cocaína. Como há a falta de higiene, as bactérias são facilmente lançadas para a circulação sanguínea.

Válvulas cardíacas artificiais

Pessoas que precisaram substituir as válvulas naturais por artificiais, principalmente no primeiro ano após a troca dessas válvulas, são mais propensas a desenvolverem a endocardite.

Doença valvar prévia

inflação-nas-arterias-do-coraçãoTambém são pacientes com alto risco de endocardite aquelas pessoas com lesões das válvulas cardíacas, tanto de nascença como adquiridas. No caso de doença adquirida, pode ter ocorrido através da febre reumática, por exemplo.

Mas, outros fatores também podem causar a endocardite, tais como:

  • Defeitos congênitos,

  • Estenose aórtica ou mitral,

  • Coarctação de aorta

  • Defeitos no septo ventricular,

  • Tetralogia de Fallot

  • Prolapso da válvula mitral (se vier acompanhado de insuficiência mitral, pode se tornar um fator de risco).

Endocardite de Libman-Sacks

Muito rara, esse tipo de endocardite, de Libman-Sacks, não é causada por germes nem bactérias, mas sim, através de outra doença chamada Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Fatores de risco

Pessoas com defeitos congênitos, problemas nas válvulas cardíacas, válvulas artificiais no coração e outros problemas cardíacos, além de, também, problemas nas gengivas ou dentes, são mais propensos a terem endocardite.

Sintomas da Endocardite

Os sintomas da endocardite, geralmente, mudam de acordo com o grau da doença ou no caso de já existir algum problema cardíaco anterior à infecção. Dentre os sintomas, os mais comuns são:

  • Cansaço;

  • Palidez;

  • Tosse persistente;

  • Respiração curta;

  • Sopro no coração;

  • Dor nos músculos e articulações;

  • Sangue na urina;

  • Perda de apetite;

  • Suor nas pernas, abdômen ou pés;

  • Febre e calafrios;

  • Perda de peso não-intencional.

Diagnóstico de endocardite

dopler-do-coraçãoEmbora o cardiologista seja o médico mais indicado para tratar esse problema, qualquer médico pode identificar o problema com o estetoscópio, ao escutar algum sinal de sopro no coração ou alguma outra mudança.

É importante já chegar ao consultório com todas as informações possíveis para, justamente, facilitar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.

Geralmente, para identificar o tipo de bactéria que está provocando a endocardite, o médico costuma pedir exames adicionais, tais como:

  • Ecocardiograma transesofágico;

  • Eletrocardiograma;

  • Exames de sangue;

  • Raio-x do tórax;

  • Ressonância magnética;

  • Tomografia computadorizada.

Tratamento para Endocardite

Como já foi dito, o tratamento a ser seguido vai variar da gravidade da endocardite mas, no geral, costuma durar de quatro a seis semanas, sendo usado antibióticos que, na maioria das vezes, são intravenosos.

Mas, dependendo da gravidade da endocardite, pode ser necessário realizar uma cirurgia, principalmente, se a válvula já estiver muito danificada.

Os antibióticos mais utilizados no tratamento da doença são:

  • Bepeben;

  • Amoxicilina;

  • Eritromicina.

Vale lembrar que se automedicar é perigoso e pode, até mesmo, ser fatal. É fundamental só tomar remédios com indicação de um médico, só um profissional saberá avaliar cada caso e indicar o melhor tratamento.

É importante que seja feito um tratamento adequado, até porque, embora a endocardite seja suscetível de trazer problemas à saúde, assim que iniciado o tratamento correto e o mais rapidamente possível, os efeitos costumam ser positivos.

Vale reiterar a importância de NUNCA se automedicar ou interromper o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá indicar o medicamento correto, dosagem e duração do tratamento mais indicado para o seu caso.

Complicações da endocardite

Como já foi visto, a endocardite precisa ser devidamente tratada, pois pode trazer vários problemas graves ao paciente, tais como:

  • Danos em outros órgãos ou tecidos;

  • Infarto;

  • Infecção em outras partes do corpo, como rins, cérebro, fígado ou baço;

  • Insuficiência cardíaca.

Lembrando que, no caso de endocardite bacteriana, se ela não for tratada a tempo, provavelmente, irá destruir a válvula cardíaca, levando o paciente ao óbito. Caso não aconteça o óbito, outros problemas de saúde podem surgir, são eles:

  • AVC;

  • Embolia pulmonar;

  • Glomerulonefrite;

  • Infarto renal;

  • Isquemia dos membros.

Como conviver com o problema

diagnostico-da-endocarditeEmbora a endocardite se não for devidamente tratada, ou identificada a tempo, dependendo do caso possa até levar à óbito, no geral, realizando o tratamento, o paciente consegue viver bem, embora precise dar uma atenção maior à higiene bucal e, também, cuidar mais do coração, evitando o aparecimento de outros problemas.

Prevenção da endocardite

Então, para evitar o problema, a dica é manter uma boa higiene bucal e consultar regularmente o dentista. Principalmente, é preciso muita atenção ao processo de cicatrização de tatuagens e piercings, justamente, para evitar, assim, que ocorram infecções que possam trazer problemas de pele, e cortes.

Lembrando, também, que se esses problemas ocorrerem, é fundamental procurar um médico assim que possível, para que indique os antibióticos adequados para cada caso, evitando que o problema chegue ao coração.

Sem dúvida, a endocardite é uma inflamação que merece toda atenção e necessita de cuidados especiais. Por isso, ao perceber qualquer um dos sintomas citados nesse artigo, procure um médico imediatamente para que, se confirmado, seja feito o tratamento adequado o mais rapidamente possível.

Psoríase-O-que-é-sintomas-e-tratamento
Psoríase: O que é, sintomas e tratamento

Psoríase é uma doença cutânea crônica de causas ainda desconhecidas, caracterizada por vermelhidão e descamação, mais comum nos membros e no couro cabeludo. Essa dermatose, no entanto, não é contagiosa, sendo mais comum aparecer antes dos 30 anos ou após os 50.

É preciso saber que psoríase é uma doença cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem de tempos em tempos.

Embora, como já foi dito, sua causa seja desconhecida, a doença pode estar relacionada ao sistema imunológico, ao meio ambiente e, até mesmo, à genética.

Segundo pesquisas, cerca de 1% a 3% da população mundial possui psoríase.

Vale saber que a doença, embora sempre apresente os mesmo sintomas, ela pode ser de vários tipos, por isso, é fundamental conhecer cada um deles para ter um  diagnóstico correto.

Psoríase-O-que-é-sintomas-e-tratamentoTipos de psoríase

Embora muita gente pense que só exista um tipo de psoríase, na verdade, a doença pode se apresentar de várias formas, como as que veremos a seguir:

  • Psoríase em placa

Essa é a forma mais comum da doença, chegando a afetar 80% das pessoas que possuem a dermatose. Geralmente, ela aparece nos cotovelos, joelhos, costas e couro cabeludo.

  • Psoríase do couro cabeludo

Já, a psoríase do couro cabeludo atinge cerca de 50% e 80% da população que possui a doença e pode variar de leve a muito grave.

  • Psoríase gutata

Esse tipo de psoríase aparece como pequenos pontos vermelhos escamosos na pele e atinge, na maioria dos casos, crianças e adolescentes. A psoríase gutata pode, depois, transformar-se em psoríase em placas.

  • Psoríase pustulosa

Surgindo em menos de 5% das pessoas que possuem a doença, a psoríase pustulosa, na verdade, pode acontecer por dois motivos: complicação da psoríase em placa ou resultado da interrupção do tratamento da doença.

  • Psoríase inversa

É o tipo menos comum de Psoríase, e aparece em forma de manchas vermelhas, brilhantes e lisas em torno das dobras da pele, normalmente nas axilas, virilha e sob o seio.

  • Artrite psoriásica

Muito pouco divulgada, mas cerca de 30% das pessoas que possuem psoríase também desenvolvem a artrite psoriásica, que é uma doença é caracterizada por dor, rigidez e inchaço em torno das articulações.

  • Psoríase eritrodérmica

Um dos tipos mais raros da doença, a psoríase eritrodérmica também é um dos mais graves, podendo  aparecer em forma de manchas vermelhas escamosas que cobrem o corpo inteiro, comprometendo a proteção da pele.

tipos-de-psoriaseCausas da psoríase

A psoríase, como já dito, ainda não possui uma causa exata, embora se acredite que a genética tenha uma grande influência em, pelo menos, 30% dos casos da doença.

Embora ainda não se saiba a causa da Psoríase, calcula-se que alguns fatores possam desencadear a doença. São eles:

  • Alguns tipos de medicamentos, como antidepressivos;
  • Alterações bioquímicas;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoolicas;
  • Estresse;
  • Fumo;
  • Infecções de garganta e pele;
  • Lesões na pele;
  • Traumas;
  • Variações climáticas.

Sintomas da psoríase

Muito pouco divulgada, a doença, muitas vezes, tem seus sintomas confundidos com uma simples alergia, não sendo devidamente tratada, por isso, preste muita atenção aos sinais e, em caso de dúvida, claro, procure um dermatologista.

Vale saber que os sintomas mais comuns da Psoríase são manchas vermelhas ou róseas, cobertas por escamas esbranquiçadas. Porém, além dessas lesões na pele, a doença também pode apresentar coceira, queimação e dor. Nem mesmo as unhas escapam, elas podem ser comprometidas, nesses caso, podendo alterar sua cor e textura.

Como prevenir a psoríase

Embora não exista uma forma segura de se prevenir contra a doença, o que se supõe é que manter a pele sempre limpa e hidratada já é um ótimo passo para prevenir a volta doença. Além disso, evitar o excesso de álcool e tabaco também pode ser uma ótima forma de prevenir a psoríase.

Especialista indicado para tratar psoríase

Certamente, por ser uma doença, é fundamental ter o acompanhamento médico, assim que surgirem os primeiros sintomas de Psoríase, pois, como já vimos, a doença pode evoluir rapidamente para algo mais sério e de tratamento mais difícil. Portanto, ao surgirem os primeiros sinais, procure um dermatologista, que é um especialista indicado para o tratamento da doença, com conhecimento em prevenção e tratamento de doenças relacionadas à pele, pelo, mucosas, cabelo e unhas.

Tratamento para psoríase

tratamentoEntão, por mais que a doença não tenha cura, ela tem tratamento, que é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida. Portanto, o tratamento da psoríase é muito importante e, também pode se diferenciar de acordo com o grau da doença, confira:

  • Para os casos mais brandos, alguns cuidados podem ajudar na melhora dos sintomas, são eles: hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos sobre as lesões e exposição diária ao sol.
  • Já, para casos moderados, além dos tratamentos citados acima, o tratamento com luz ultravioleta A é recomendado também.
  • Mas, para os casos mais graves, o recomendável é a medicação via oral ou injetável.

Medicamentos usados para tratar psoríase

Como a doença não tem cura, os medicamentos mais indicados para tratar a psoríase são, na verdade, para aliviar a coceira e a inflamação, embora, também ajudem no processo de cicatrização das lesões.

Os medicamentos mais usados para tratar a psoríase são:

  • Antralina;
  • Ciclosporina;
  • Etretinato;
  • Isotretinoína;

Mas, atenção, se automedicar é perigoso, é fundamental que procure um especialista antes de fazer uso de qualquer medicamento.

Remédios caseiros

Mas, além dos medicamentos receitados pelo seu dermatologista, uma dica é apostar em alguns hábitos ou receitas caseiras, que também são ótimos para tratar a psoríase:

  • Consumir alimentos depurativos do sangue, como água de coco, agrião e açafrão;
  • Ingerir alimentos de cor laranja todos os dias;
  • Usar pomadas ou cremes a base de Aloe Vera;
  • Usar creme hidratante de gérmen de trigo;
  • Tomar banho de imersão com água e sal marinho;
  • Fazer compressa de malva no local das lesões.

método-adeus-psoríaseMétodo Adeus Psoríase

O método Adeus Psoríase foi criado baseado em tratamento clinicamente comprovado, todo estudo foi desenvolvido em mais de 40 mil horas de trabalhos e pesquisas. Seguindo esse método você poderá eliminar a Psoríase se livrando do stress.

Ele também aumenta sua vitalidade aumentando de forma gradativa seu sistema imunológico. Este método funciona em todos os tipos de Psoríase!

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Conclusão

Somente um médico especialista poderá indicar o melhor medicamento, dosagem e duração do tratamento, lembrando que cada caso é um caso, portanto, jamais se automedique ou interrompa o uso de um medicamento, antes consultar um médico.

Caso suspeite ter psoríase, procure um médico, embora não tenha cura, ele poderá indicar as melhores opções de tratamento para o seu caso, assim como, o que fazer nos momento de uma crise, questões fundamentais para uma melhor qualidade de vida.

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Caseos amigdalianos

Caseos amigdalianos: como retirar?

Você sabe o que são cáseos amigdalianos? Pode ser que você ache o nome meio estranho, mas, provavelmente, alguma vez já deve ter sofrido com esse problema. Mas, afinal o que são cáseos amigdalianos?

 Na verdade, cáseos, tonsil ou caseum amigdalianos, nada mais são do pedras nas amígdalas, um problema tão comum que, geralmente,  qualquer pessoa com amígdalas pode fazer essas pedras nas amígdalas.

Pois bem, basicamente, uma pedra na amígdala nada mais é que uma acumulação de detritos que ficam alojados nas amígdalas.

Então, parece nojento, não é? E realmente é, embora os Cáseos amigdalianos sejam tipicamente inofensivos, podem causar desconfortos além de sintomas desagradáveis, como mau hálito.

Segundo um estudo científico, os Cáseos são muito semelhantes à placa dentária responsável pelas cáries, além disso, podem continuar a crescer e virarem um terrível refúgio para bactérias. Na maioria das vezes, no entanto, elas são um sinal de má higiene bucal ou uma higiene feita de forma inadequada.

Vale saber que, apesar dos cáseos amigdalianos ou caseum (também conhecidas como “bolinhas na garganta”) serem partículas viscosas nas amígdalas, nem sempre elas podem ser vistas a olho nu.

caseos-amigdalianosComo surgem os Cáseos Amigdalianos?

Para entender melhor como surgem os Cáseos amigdalianos, primeiramente, é preciso saber onde estão suas amígdalas. Para quem não sabe, elas estão localizadas na parte de trás da garganta, sendo uma espécie de duas pequenas massas de tecido mole, as quais fazem parte do sistema linfático, que combate a infecção. Então, essas estruturas tipo glândula são as amígdalas.

Pois bem, as amígdalas contêm linfócitos, que são células brancas do sangue que afastam e combatem as infecções em seu corpo. Na verdade, as amígdalas são uma defesa de primeira linha do sistema imunológico, pois tudo o que entra pela boca deve passar por elas antes de entrar no corpo.

Então, agora que já sabe o que são e onde estão as amígdalas, vamos entender o que são e como, exatamente, se formam os cáseos.

É preciso entender que os Cáseos amigdalianos ocorrem quando bactérias e detritos de alimentos se reúnem nas amígdalas e acabam endurecendo, formando, assim, os grumos calcificados.

Pois é, desde alimentos, células mortas, bactérias até muco e outros detritos podem se acumular nos sulcos ou criptas na superfície de suas amígdalas, e quando isso acontece, células de sangue do seu corpo de combate a infecção começam a trabalhar tentando se livrar do que não pertence, assim, quando os glóbulos brancos terminam o seu trabalho, elas deixam pedaços calcificados nas amígdalas.

Vale entender que, geralmente, e sem saber, estes detritos são engolidos, mas,  quando calcificados ficam presos nas amígdalas, crescendo, com as bactérias se alimentando deles. Estes são os cáseos, formações duras, brancas ou amareladas na amígdala.

Quem já teve o problema, provavelmente, já está familiarizado com o mau odor que pode vir de uma formação, mesmo muito pequena. Os vários conteúdos do cáseo fornecem alimentação para as bactérias, que criam um cheiro muito desagradável.

Conhecendo melhor os Cáseos amigdalianos

Vale saber que, apesar de desagradáveis, essas bolinhas brancas ou amareladas que aparecem na garganta não são contagiosas.

O nome cáseo vem da palavra em latim caseum, que significa “queijo”, uma vez que o formato dos cáseos amigdalianos parecem bolinhas de queijo.

Esses cáseos amigdalianos, que se escondem em pequenas cavidades nas amígdalas – as criptas amigdaliana, apresentam cheiro forte e desagradável e podem ser expelidos durante a fala, espirro e tosse.

Porém, em alguns casos, eles precisam ser eliminados das amígdalas através de procedimentos utilizando instrumentos específicos, o que pode, as vezes, provocar leves ferimentos. A verdade é que ainda não existe um método não incômodo e não invasivo para tratá-lo de forma efetiva.

O diagnóstico de cáseos amigdalianos é feito com base no histórico do paciente e exploração das amígdalas, podendo ser perceptíveis a olho nu na maioria dos casos.

Sintomas de cáseos amigdalianos

Os sintomas mais comuns que podem aparecer por causa dos cáseos amigdalianos são:

  • Amigdalites (caseosa e de repetição);
  • Desconforto para engolir;
  • Febre alta;
  • Inflamação na garganta;
  • Saburra lingual (língua esbranquiçada).

Tratamentos para cáseos amigdalianos

caseo-amigdalinaoPara casos mais comuns, quando aparecem eventualmente, o mais comum é  tratar o problema apenas mantendo uma higiene bucal adequada.

Porém, quando os cáseos amigdalianos causam sintomas como mau hálito, garganta inflamada ou dificuldade para engolir, nesses casos, então, pode se apelar para alguns tratamentos caseiros, ajudando a eliminar as bolinhas e aliviar os sintomas. Algumas opções de tratamentos caseiros:

Gargarejos com água morna e sal

Uma das melhores formas de prevenir pedras nas amígdalas, sem dúvida, é apelar para o bom gargarejo, nesse caso, feito com água salgada. Simplesmente, junte uma colher de chá de sal a meio copo de água morna e faça gargarejo diariamente, ou mesmo algumas vezes por dia. Isso ajuda a desintoxicar sua boca e se livrar de quaisquer detritos perdidos que poderiam acabar formando uma pedra amígdala.

Gargarejos com enxaguantes bucais

 Outra forma de tratar é apostando em enxaguantes bucais, como Listerine, Tantum ou Halitus, sempre após escovar os dentes.

Gargarejos com Vinagre de cidra de maçã 

Por ser um remédio natural para uma grande variedade de doenças, o vinagre de maçã, também pode ser de ótima ajuda para a remoção de um cáseo, para isso, basta adicionar uma colher de sopa de vinagre de maçã a oito colheres de sopa de água morna, e procurar gargarejar de uma a três vezes por dia.

O vinagre de maçã pode ajudar a quebrar as pedras.

Consumir Probióticos 

O consumo de probióticos diariamente pode ajudar a matar as bactérias más que podem causar um cáseo nas amígdalas.

Entre as ótimas opções de alimentos probióticos estão o kefir, leite fermentado e iogurte.

Vale saber que, se depois de fazer algum desses tratamentos caseiros, após 5 dias, continuar com o problema, ou mesmo, se o cáseo surgir acompanhado de dor e febre,  então, nesse caso, é necessário consultar um otorrinolaringologista, já que pode ser necessário fazer o tratamento medicamentoso, que pode incluir o uso de Ibuprofeno ou algum antibiótico, como a Amoxicilina, por exemplo.

Higiene bucal 

Vale a dica, para evitar o surgimento de cáseos amigdalianos, é fundamental caprichar na higiene oral, já que as pedras nas amígdalas, geralmente, são formadas por partículas de alimentos não digeridos e outros detritos que ficaram na boca e se esconderam nas amígdalas.

Por isso, é absolutamente essencial manter a boca completamente limpa, escovando e, também, usando fio dental regularmente.

Com certeza, se não deixar quaisquer restos de alimentos em sua boca, irá diminuir as chances , ou anulá-las, da formação de um cáseo.

Quando é necessário tratamento cirúrgico

A cirurgia, como acontece em qualquer doença ou problema, deve ser sempre a última opção, portanto, é utilizada em poucos casos de cáseos, só mesmo quando os remédios não são capazes de combater o surgimento dos cáseos ou quando existe o desenvolvimento constante de amigdalites por causa deles.

Então, nesses casos, a cirurgia utilizada é a amigdalectomia, que consiste em retirar ambas as amígdalas, com um pós operatório, nem sempre fácil, podendo os pacientes permanecerem com muitas dores de garganta e ouvido durante vários dias.

Outras opções de tratamentos

Outra opção de tratamento é o uso de laser para remover caseum, a chamada criptólise a laser ou amidalectomia parcial a laser, não tão convencional. O procedimento é realizado sob uma anestesia local, utilizando o laser para retirar parte das amígdalas até que seja possível abrir as criptas, retirando o acúmulo dos cáseos e, depois, fechando as cavidades amigdalinas, que são os furinhos presentes nas amígdalas, impedindo a formação e acumulo das bolinhas amarelas na garganta.

Prevenção de cáseos amigdalianos

tratamento-dentario para casos amigdalianosVale saber que embora os cáseos amigdalianos podem aparecer em qualquer pessoas, geralmente, as pessoas mais diagnosticadas com o problema são adultas, que podem ser tratadas, também, com antibióticos ou anti-inflamatórios prescritos por um médico.

Algumas forma de prevenir o problema são:

  • Evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas;
  • Procurar fazer um gargarejo com um copo de água e uma colher sal após as refeições;
  • Se hidratar muito bem;
  • Manter a higiene bucal completa e frequente;
  • Utilizar enxaguantes bucais.

Enfim, muitas vezes a pessoa pode estar achando que está fazendo corretamente a escovação e tendo os devidos cuidados com a higiene bucal e, na verdade, está realizando-os de forma inadequada.

É fundamental a manutenção da higiene oral completa, assim como, ingerir muita água e procurar adotar hábitos de vida saudáveis, com certeza, dessa forma, estará prevenindo esse, assim como, outros problemas que têm na boca sua principal porta de entrada.

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Fissura anal como tratar?

Fissura anal como tratar?

Desconforto, coceira, sensação de irritação, são só alguns sintomas de um problema muito comum que, frequentemente, são confundidos com os de hemorroidas, a fissura anal.

Embora os sintomas da fissura anal sejam muito parecidos com os da hemorroidas, o sangramento da fissura anal, no entanto, costuma ser menor, embora a dor seja mais intensa.

fissura-analO que é fissura anal?

A fissura anal se caracteriza por um pequeno corte, rasgo, ou rachadura, no na pele ao redor do ânus, que pode surgir após traumas, como a passagem de fezes muito duras ou grandes durante uma evacuação, e que provoca muita dor e, as vezes, até sangramento. Na maioria dos casos, essa é uma condição comum e de autodiagnóstico.

Embora a fissura anal possa ocorrer em pessoas de meia idade, ela também é frequente em bebês, causando sangramento retal.

Vale saber que os sintomas podem aparecer em quadros agudos ou crônicos. Em quadros agudos, a cura acontece em curto prazo, entre quatro a seis semanas, bastando alguns cuidados no dia a dia. Já, em casos de fissura anal crônica, pode ser necessário partir para um tratamento médico, ou até mesmo, para uma cirurgia.

Prisão de ventre e fissura anal

Sem dúvida, pessoas que sofrem de constipação intestinal ou prisão de ventre têm mais chances de desenvolver a fissura anal, já que as fezes endurecidas ou muito grandes, no momento da evacuação, podem causar um certo trauma na mucosa do ânus e acabar provocando uma fissura anal.

Tipos de fissura anal

O que vai diferenciar os tipos de fissura anal, sem dúvida, são o tempo de cicatrização da ferida e a evolução do quadro, podendo dividi-las em:

  • Fissura anal aguda: é o tipo mais mais comum,e pode se desenvolver em qualquer idade. No entanto, para ser considerada aguda, precisa ser um corte superficial e doloroso ao toque, com cicatrização ocorrendo, no máximo, em oito semanas.
  • Fissura anal crônica:já nesse caso, ela se torna uma úlcera, que pode ser facilmente observada pelo médico. Já é uma lesão mais profunda e com bordas endurecidas. Há também o surgimento de plicoma sentinela (excesso de pele na região anal) e, em alguns casos, papilite (inflamação de glândulas no canal anal). Vale saber que esses quadros de fissura anal crônica, apresentam um maior tempo de evolução.

Causas da fissura anal

Como já foi dito, geralmente, a fissura anal é provocada por traumas no ânus ou no revestimento anal, e costumam ocorrer em um movimento intestinal.

As causas mais comuns da fissura anal são:

  • Evacuação de fezes duras e muito grandes;
  • Constipação ou tensão durante a evacuação;
  • Diarreia frequente;
  • Sexo anal;
  • Inserção de termômetro retal, ponta de enema, endoscópio ou sonda de ultrassom (para examinação da próstata);
  • Inflamação da área retal, provocada pela doença de Crohn ou outra doença inflamatória intestinal como a retocolite ulcerativa;
  • Grande esforço durante o parto ou traumatismo da pele entre a vagina e o ânus (períneo) pode provocar uma fissura;
  • Pós-operatório de cirurgias da região anal (hemorroidas, fístulas, etc).

Vale saber que em alguns casos, mais raramente observados, essas feridas podem ser causadas por:

  • Câncer do canal anal;
  • Doenças sexualmente transmissíveis (sífilis, herpes, aids, cancro mole, etc);
  • Leucemia;
  • Tuberculose.

Grupos de risco

Alguns grupos podem ser considerados de risco, ou seja, mais propensos a desenvolver a fissura anal, são eles:

Crianças durante o primeiro ano de vida;

Idosos, por possuirem uma circulação mais lenta, diminuindo o fluxo sanguíneo para a área retal;

Pessoas que sofrem de prisão de ventre, pois isso provoca o endurecimento das fezes, podendo causar traumas no revestimento do ânus;

Parturientes, já que o esforço durante o parto pode provocar fissuras anais;

Pessoas com doença de Crohn, pois a inflamação no revestimento intestinal torna o tecido ao redor do ânus mais propenso a rasgar.

Sintomas da fissura anal

Os principais sintomas da fissura anal são a dor e o sangramento, sendo muito comum o paciente se queixar de dores intensas durante e após a evacuação, podendo haver, também, o surgimento de sangue no vaso sanitário ou no papel higiênico.

Embora esse sejam os sintomas mais comuns, outros observados em caso de fissura anal são:

  • Desconforto anal ao sentar;
  • Coceira e ardência após evacuar;
  • Pequena rachadura visível na pele ao redor do ânus;
  • Comichão ou irritação ao redor do ânus;
  • Um pequeno caroço ou marca de pele ao redor da fissura;
  • Prurido anal.

O sangramento causado por uma fissura anal costuma ter um aspecto vermelho brilhante, e caso a coloração do sangue seja mais escura e misturada às fezes, o problema pode ser mais grave, por isso, é fundamental consultar um médico.

Hemorroida e Fissura anal

hemorroida-e-fissura-analÉ comum alguns sintomas da fissura anal serem confundidos com os de hemorroida. Porém, apesar das duas doenças se manifestarem no canal anal, alguns aspectos podem diferenciá-las.

É preciso, primeiro, entender o que são hemorroidas, que nada mais são que vasos sanguíneos dilatados localizados no revestimento do ânus. Enquanto, a fissura anal se trata de uma rachadura no tecido cutâneo da região.

Vale entender que ambos problemas podem provocar sangramento e dor ao evacuar, porém, casos de dor recorrente costumam se tratar de fissura anal crônica.

Porém, vale saber que outros problemas como prurido, abscesso e fístula podem apresentar sintomas semelhantes.

Por isso, a melhor forma de diferenciar os problemas é através de exame físico, ou seja, só um médico poderá diagnosticar e indicar o tratamento correto.

Quando procurar um médico

Um médico deve ser procurado sempre que existir dor ou sangramento durante ou após a evacuação. Se persistirem os sintomas, mesmo que a cicatrização da fissura aconteça espontaneamente, é muito importante procurar ajuda profissional.

Diagnóstico da fissura anal

O diagnóstico da fissura anal é feito analisando os sintomas e observando a área ao redor do ânus, já que o corte ou rachadura é, na maioria das vezes, visível.

Em alguns casos, o médico poderá solicitar um exame retal para confirmar o diagnóstico, embora esse método possa ser evitado, justamente, por ser bastante doloroso ao paciente, em algumas situações.

Ao localizar a fissura, o médico já pode encontrar as possíveis causas da doença, pois, se a rachadura aparecer ao lado da abertura anal, existe uma grande chance de que o paciente esteja com uma condição encoberta, podendo, por isso, vir a solicitar os seguintes exames:

  • Colonoscopia: nesse exame é inserido um tubo flexível no reto, para inspecionar o cólon e verificar a presença de doença inflamatória intestinal, como a doença de Crohn.
  • Sigmoidoscopia:nesse exame, é inserido um tubo fino e flexível pelo reto, para analisar a parte inferior do cólon.
  • Gastrointestinal Superior (UGI):é um teste de raio-x utilizado para examinar as seções superior e médio do trato gastrointestinal.
  • Eletromanometria anorretal:nesse exame, se analisa o funcionamento da musculatura ao redor do ânus, usado para auxiliar o diagnóstico de fissura anal como manifestação de doença inflamatória.

Fissura anal tem cura?

Sim, a fissura anal é uma doença tratável, que costuma desaparecer sozinha em um período de quatro a seis semanas.

Vale saber que, na maioria das vezes, o tratamento da fissura anal aguda é feito sem haver a necessidade de intervenção cirúrgica.

Tratamento clínico

Logo no início, o tratamento da fissura anal é feito de maneira clínica, com a ajuda apenas de alguns cuidados caseiros, tais como:

  • Banho de assento com água morna;
  • Ajuste da dieta com maior ingestão de fibras e líquidos;
  • Uso de laxantes sob recomendação médica.

Em alguns casos, o médico poderá recomendar a aplicação de um anestésico injetável na zona retal para facilitar a cicatrização.

Mas, em último caso, podem ser administradas, ainda, injeções de botox, justamente, para paralisar temporariamente os músculos da região.

Mas, vale saber que esse método apresenta a incontinência fecal como complicação mais comum, portanto, isso deve ser ponderado antes de se decidir por esse tipo de tratamento.

Banho de assento para fissura anal

Como um dos tratamentos caseiros, geralmente, é receitado um banho de assento, sendo preciso:

  • Banheira, bacia rasa ou assento sanitário;
  • Água morna (temperatura entre 30 e 40 ºC);
  • Bicarbonato de sódio.

Siga os passos a seguir:

  • Encha, com água morna, a banheira, bacia ou assento sanitário, com água suficiente para cobrir as nádegas e o quadril, e adicione o bicarbonato de sódio.
  • Coloque o recipiente em um local que fique mais confortável.
  • Sente-se e permaneça nessa posição por 15 a 30 minutos.
  • Ao terminar o banho de assento, seque a área dando batidinhas com uma toalha limpa de algodão.

É preciso repetir esse procedimento de 2 a 4 vezes ao dia.

Tratamento cirúrgico

Como já foi dito, em alguns casos, é indicada a cirurgia de fissura anal, chamada de esfincterotomia anal.

Nessa cirurgia é feito um corte de uma pequena porção do músculo de revestimento anal, com o intuito de reduzir o espasmo e a dor, promovendo a cura.

Segundo levantamentos, o tratamento cirúrgico é o mais eficaz, embora, essa cirurgia possa acarretar em incontinência fecal e levar à incapacidade de controle na saída de gases, escape fecal leve e até mesmo perda de fezes sólidas. Portanto, deve ser a última opção.

Indicação de cirurgia

Por tudo que foi visto, a cirurgia só deve ser considerada em último caso, mais precisamente, em quadros de fissura anal crônica, quando não há cicatrização após tratamento clínico.

Também  pode ser recomendado o tratamento cirúrgico em casos em que o paciente sofre de outras doenças anais, como a hemorroida.

Medicamentos para fissura anal

Em relação aos medicamentos, geralmente, costumam ser combinados com cremes anestésicos para facilitar a cicatrização e diminuir a dor, são eles:

  • Esteroides: para reduzir a inflamação, sendo recomendados, especialmente, antes de um movimento intestinal.
  • Nitroglicerina: provoca o relaxamento do esfíncter anal interno e diminui a pressão de repouso anal.
  • Bloqueadores de canais de cálcio: ajudam a relaxar os músculos do esfíncter interno e a aumentar o fluxo sanguíneo na região anal.

Alguns médicos costumam, também, prescrever laxantes para favorecer a eliminação das fezes e analgésicos, como o Paracetamol e Ibuprofeno, em casos de dor prolongada.

Pomadas para fissura anal

Como não poderia deixar de ser, algumas pomadas também costumam ser receitadas, as mais comuns para tratar fissura anal são:

  • Aurobin;
  • Aktovegin;
  • Emla;
  • Levomekol;
  • Proctyl;
  • Proctosan;
  • Ultraproct.

As pomadas com propriedades cicatrizantes como a Bepanthene,Bepantol ou Hipoglós também podem ser utilizadas no tratamento.

É muito importante que quem tiver sofrendo com fissura anal JAMAIS se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente um profissional poderá analisar o melhor tratamento e medicamento, dosagem e duração, levando em conta que cada caso é um caso.

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Convivendo com o problema

convivendo-com-a-hemorroidasQuem está sofrendo com o problema de fissura anal precisa procurar ajuda de um médico, e vale apostar em algumas dicas e medidas para ajudar a aliviar os sintomas da doença e acelerar o processo de cicatrização.

  • Insira fibras na sua dieta! Invista em alimentos como frutas, legumes e cereais integrais para ajudar a regular o intestino e evitar a constipação.
  • Procure beber muito líquido, assim como as fibras, a água ajuda a amolecer as fezes.
  • Nunca force a evacuação, não tenha pressa na hora de evacuar, pois o esforço pode provocar novas fissuras.
  • Procure praticar exercícios físicos regularmente! Bastam alguns minutos para favorecer os movimentos intestinais e aumentar o fluxo sanguíneo em todas as partes do corpo.
  • Substitua o papel higiênico por lenços umedecidos, pois os lenços são menos agressivos à pele ferida.

Complicações da fissura anal

Em alguns casos o paciente pode apresentar:

  • Falha na cicatrização, sabendo que fissuras anais que não são curadas dentro de seis semanas são consideradas crônicas, podendo acarretar na necessidade de intervenção cirúrgica;
  • Recorrência, sabendo que ao desenvolver uma fissura anal, a chance de ter a doença novamente é maior;
  • Quando a ferida é estendida aos músculos adjacentes, tornando a fissura mais difícil de curar, podendo desencadear um ciclo de desconforto e a necessidade de cirurgia.

Fissuras anais podem provocar câncer de cólon?

A resposta é NÃO. Fissuras anais não aumentam o risco e nem causam o câncer de cólon, porém, alguns sintomas semelhantes da doença podem significar algo mais grave, por isso, casos de sangramento retal devem ser bem analisados.

Como prevenir a fissura anal?

Como forma de prevenção é indicado, justamente, evitar os fatores desencadeantes, colocando na rotina diária alguns hábitos saudáveis, como investir em uma alimentação saudável, rica em fibras, frutas e vegetais, além da ingestão de muita água. Confira algumas formas de prevenir:

Ter uma alimentação equilibrada e rica em fibras

As fibras ajudam a regular o intestino, por isso, elas são a melhor maneira de evitar a constipação, sendo importante que estejam presentes na sua alimentação, regularmente. E evite frituras, que são pobres em fibras e ricas em gorduras, e por isso também devem ser evitadas.

Beber bastante água

Beber muita água por dia, juntamente com a ingestão de fibras, permite que as fezes fiquem mais volumosas e menos endurecidas, facilitando o processo de evacuação.

É preciso levar em conta, porém, que a quantidade de água recomendada por dia vai depender de alguns fatores, como: nível de atividade física, peso, metabolismo, dieta, consumo de álcool. Consulte seu médico para uma avaliação correta.

Consumir iogurte diariamente

Os iogurtes contêm bactérias probióticas benéficas à saúde que atuam no equilíbrio da flora intestinal e em disfunções, como a diarreia e a constipação. Vale consumir juntamente com fibras para que o efeito de ambos seja potencializado.

Mastigar os alimentos corretamente

Ao mastigar os alimentos lentamente, a digestão e a absorção de nutrientes estarão sendo favorecidas, fazendo com que os alimentos cheguem até o estômago e, posteriormente, ao intestino de forma mais leve. Esse simples hábito pode evitar o surgimento de gases e o desconforto abdominal.

Praticar exercícios regularmente

Movimentos intestinais são favorecidos, também, quando praticamos atividades físicas regularmente. Bastam 30 minutos por dia para manter o bom funcionamento do intestino e evitar a constipação.

Tratar imediatamente um caso de diarreia

Acredite, casos de diarreia prolongada podem promover a irritação ou lesão da mucosa anal, facilitando o surgimento das fissuras. Outras lesões anorretais como as hemorroidas também podem provocar a doença.

Manter a área anal seca

Procure deixar a região do ânus sempre limpa e seca, acredite, é muito importante, pois ajuda a evitar o surgimento de outros distúrbios anorretais. Tenha sempre à mão algodão, e o utilize para evitar a umidade, evitando o uso de toalhas ásperas, que podem deixar a região ainda mais sensível e prejudicar a sua cicatrização.

Fissura anal em crianças

Infelizmente, é muito comum surgir feridas em bebês, para evitar que isso aconteça, procure trocar as fraldas regularmente. Esse processo irá garantir que a região esteja sempre limpa e seca, além de prevenir assaduras.

Enfim, como foi dito, procure investir em uma alimentação equilibrada e aliá-la à prática regular de atividades físicas, sem dúvida, esses simples hábitos poderão diminuir os riscos de desenvolver a fissura anal. Ou seja, procure manter sempre hábitos saudáveis e, se surgir a doença, procure imediatamente, aos primeiros sintomas, um médico, e siga corretamente o tratamento.