artrite, causas e tratamentos
Artrite reumatoide

Artrite reumatoide: causas e tratamentos

A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica caracterizada pela inflamação frequente das articulações.

Na verdade, é uma doença crônica autoimune sistêmica, que pode provocar deformidades nas juntas e afetar também outros tecidos e órgãos.

Como a artrite reumatoide é uma doença sistêmica, as inflamações podem ocorrer também em outros lugares, como em volta do coração, no pulmão e até mesmo nos olhos.

Infelizmente, não há cura, porém, a doença pode ser controlada com medicamentos antirreumáticos.

Presente em aproximadamente 1% da população mundial adulta, geralmente, em pessoas entre 55 e 75 anos, se caracteriza por períodos de crise e remissões.

Em períodos de crise, geralmente, aparecem muitas inflamações sem motivos aparentes, nas juntas e outras áreas, como pulmão e coração.

Já, em períodos de remissão, são observadas poucas ou nenhuma inflamação, pois a artrite reumatoide pode ficar inativa por semanas, meses e até por anos.

Embora a doença possa aparecer em qualquer pessoa, de todas as etnias, pesquisas revelaram que ela é mais comum em caucasianos.

A doença também não escolhe idade, embora seja mais comum a partir dos 40 anos.

Mesmo não sendo uma doença fatal, vale saber que a taxa de mortalidade em pacientes com AR é maior do que em pessoas saudáveis, já que a doença e os tratamentos disponíveis podem causar sérias complicações.

E mais, as frequentes inflamações podem causar lesões ósseas e articulares irreversíveis, o que pode resultar em deformações que interferem seriamente na qualidade de vida do paciente.

artrite, causas e tratamentosCausas e fatores de risco

Como já foi dito, a artrite reumatoide é uma doença autoimune, o que significa que ela acontece quando o sistema imunológico se confunde e começa a atacar o próprio organismo. No caso da artrite reumatoide, os anticorpos atacam a membrana sinovial, tecido que preenche os espaços intra-articulares e promove a lubrificação para o bom funcionamento das juntas. Quando esse tecido é lesado, ocorre uma inflamação.

Geralmente, o tecido consegue se recuperar de uma inflamação sem maiores problemas, mas, em casos de artrite reumatoide, esses anticorpos continuam a atacar essa membrana, podendo causar danos irreversíveis, como diminuição do espaço articular e erosões.

Pesquisas ainda não conseguiram descobrir o que faz com que o sistema imunológico ataque o próprio organismo saudável, porém, se acredita que a origem do problema esteja relacionada a uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais.

Predisposição Genética

Quem possui os marcadores genéticos tem 10 vezes mais chances de desenvolver artrite reumatoide, embora isso nem sempre se concretize, na verdade, muitos pacientes com artrite reumatoide não carregam os marcadores genéticos.

Por isso, pesquisadores acreditam que embora a genética possa contribuir para a aparição da condição, ela não é capaz de configurar uma causa por si só.

Agentes infecciosos

Para alguns pesquisadores, determinados agentes infecciosos, como vírus e bactérias, podem causar alterações no sistema imunológico e, assim, desencadear a doença.

Outros fatores de risco

Alguns fatores de risco vem sendo associados ao desenvolvimento da artrite reumatoide , dentre eles podemos citar os seguintes:

  • Gênero:Embora a artrite reumatoide seja três vezes mais comum entre pessoas do sexo feminino, os sintomas costumam ser mais intensos no sexo masculino.
  • Idade:Embora possa aparecer em pessoas de qualquer idade, a artrite reumatoide é mais comum em pessoas entre 40 e 60 anos.
  • Histórico familiar:O fato de alguém na família ser portador de AR, aumenta o risco de que outros venham a desenvolver a condição.
  • Fumo:Pesquisas apontam o hábito de fumar como um dos possíveis fatores desencadeadores da doença, principalmente em quem já possui predisposição genética. E não é só o fumante ativo que é afetado, aqueles que convivem com fumaça de cigarro (fumantes passivos) também apresentam risco maior.
  • Obesidade:Estudiosos relacionam a obesidade, especialmente em mulheres antes dos 55 anos, como um fator de risco de desenvolver AR.
  • Hormônios:Pesquisas também associam fatores hormonais à doença, o que explica a maior incidência em mulheres e o fato de que muitas gestantes apresentam melhoras clínicas sem demais explicações.
  • Exposição à substâncias:Recentes estudos relacionaram um tempo grande de exposição à substâncias como sílica e asbestos, ao desenvolvimento de doenças autoimunes, incluindo a artrite reumatoide.

Sintomas da Artrite Reumatoide

sintomas-da-artriteVale saber que os primeiros sintomas da artrite reumatoide costumam ser sutis, como dores nas juntas das mãos e dos pés. É muito comum o paciente ter problemas para realizar tarefas simples como abrir potes e girar maçanetas, ou até mesmo sentir dor nos pés ao caminhar após levantar da cama de manhã, mas não são só esses os sintomas, podemos citar outros como os seguintes:

  • Articulações doloridas, inchadas, avermelhadas e sensíveis;
  • Fadiga;
  • Falta de apetite;
  • Perda de energia;
  • Rigidez muscular e articular, sensação prolongada de que o corpo está “travado”.

Vale saber que, geralmente, as inflamações seguem um padrão simétrico, ou seja, quando há uma inflamação na mão direita, provavelmente, há uma na mão esquerda também. É muito importante conhecer essa característica, pois ela facilita a distinguir a artrite reumatoide de outros tipos de artrite.

Outro fato a ter em mente, que pode acontecer, embora raríssimas vezes, de haver inflamação na articulação ligada às cordas vocais, provocando alterações na voz e, até mesmo, rouquidão.

A artrite reumatoide não deve jamais ser subestimada, pois é um problema que, além de doloroso, se não for devidamente tratado, pode prejudicar a qualidade de vida do paciente, já que as inflamações crônicas danificam os tecidos, podendo gerar perda de cartilagem, erosões, fraqueza nos ossos e músculos, além de causar deformações nas articulações que, por sua vez, acabam por perder suas funções.

Uma das deformidades mais comuns é conhecida como Pescoço de Cisne, na qual as pontas dos dedos são distorcidas de tal forma que remetem ao animal.

Como já foi dito, embora seja mais comum em pessoas acima de 40 anos, crianças também podem ter artrite reumatoide., podendo haver febre alta diária (mais de 39ºC) por períodos maiores que duas semanas, além de dores, dificuldades na movimentação e fraqueza. Há, também, casos em que o paciente não sente dor, ou muito pouca.

Lembrando que pela própria natureza da doença, os sintomas podem ir e vir, alternando em períodos de crises e remissão.

Diagnóstico da artrite reumatoide

Em casos de suspeita da doença, o profissional especialista para tratá-la é o reumatologista, que é o especialista em doenças do tecido conjuntivo, articulações e doenças autoimunes.

Infelizmente, não existe um teste específico para diagnosticar a artrite reumatoide, por isso, o profissional deverá analisar os sintomas , assim como, alguns exames laboratoriais e por imagem, que podem ajudar o médico a identificar a doença pela presença de biomarcadores (substâncias detectadas que qualificam a doença).

Para ser diagnosticada a artrite reumatoide, o paciente deve apresentar algumas características abaixo, são elas:

Artrite de articulações das mãos ou punhos;

  • Artrite em três ou mais áreas: Inflamação em três áreas de articulação ou mais, apresentando acúmulo anormal de líquido (edema) nas partes moles ou derrame do líquido articular;
  • Rigidez matinal: Rigidez nas articulações e músculos durante, pelo menos, 1 hora até a completa melhora;
  • Artrite simétrica: Inflamação das mesmas articulações nos dois lados do corpo simultaneamente;
  • Nódulos reumatóides: Nódulos embaixo da pele localizados sobre proeminências ósseas, em superfícies extensoras ou em regiões próximas das articulações (região justarticular);
  • Fator reumatoide (FR) sérico: Grupo de anticorpos presente no sangue da maioria das pessoas com AR;
  • Alterações radiológicas: Aparições de erosões ou descalcificações articulares em exames radiográficos.

Alguns exames utilizados em diagnósticos de artrite reumatoide:

  • Exame de sangue: Pode ajudar o médico a identificar se há anemia, assim como, os anticorpos fator reumatoide e anticorpo antipeptídeo citrulinado cíclico. Também podem ser verificados a Velocidade de Hemossedimentação e Proteína C Ativa, que são indicadores de presença de inflamações no corpo.
  • Exames por imagem: Tanto exames de Raio X como de ressonância magnética podem ser usados para conferir o estado das articulações, além de identificar erosões, descalcificações e outras deformidades.
  • Artrocentese: É a coleta do líquido sinovial de uma articulação inflamada que também pode ser usada para injetar medicamentos para aliviar os sintomas.

Artrite reumatoide tem cura?

Infelizmente, embora existam tratamentos que podem manter a artrite reumatoide sob controle, ajudando a diminuir, assim, seus sintomas, ela é uma doença crônica e, até hoje, não se encontrou a cura para a condição.

E mais, como a artrite reumatoide pode gerar sérios problemas de mobilidade, o tratamento deve ser feito em conjunto com um fisioterapeuta e um terapeuta ocupacional, profissionais capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente, mesmo com mobilidade reduzida.

Fisioterapia

A realização de exercícios físicos com um fisioterapeuta pode ajudar a prevenir a perda da mobilidade, assim como, aliviar as dores. Os alongamentos são muito importantes, já que evitam que os tendões sofram encurtamententos pela inatividade, assim como, a utilização de órteses (apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo)  pode ajudar a manter a funcionalidade das articulações que sofreram deformidades.

Terapia ocupacional

É muito importante que o paciente invista em um terapeuta ocupacional, pois ele pode ajuda-lo a manter sua autonomia através de adaptações dos espaços e objetos, além de auxiliar a mobilidade das articulações com técnicas cinesioterápicas.

Cirurgias

Vale saber que quando medicamentos não fazem efeito e não conseguem prevenir danos às articulações, pode ser a hora de apostar em procedimentos cirúrgicos, justamente, para tentar reparar e recuperar a função das articulações melhorando, portanto, a qualidade de vida dos pacientes.

Algumas cirurgias que podem ser realizadas são:

  • Sinovectomia: Procedimento para a retirada da parte inflamada da membrana sinovial, evitando danos à cartilagem. Pode ser feito nos joelhos, cotovelos, pulsos, dedos e quadris.
  • Reparação de tendão: Como as recorrentes inflamações e danos podem causar rupturas ou até mesmo soltar os tendões, as vezes é preciso apelar para um cirurgião, o qual poderá reparar esses tendões às articulações, para que o paciente readquira seus movimentos.
  • Artroplastia total: É um procedimento no qual as partes danificadas da articulação são retiradas e substituídas por uma prótese de metal e plástico que, se bem cuidada, pode durar até 20 anos antes de ser necessária uma troca.
  • Artrodese: Para casos em que não há possibilidade de fazer uma artroplastia total, então, a artrodese se torna um último recurso. É feita a fusão entre os dois ossos, eliminando definitivamente a articulação. Geralmente só é feita quando não há outra maneira de aliviar a dor sentida nas juntas.

Terapia alternativa

É preciso saber que algumas terapias alternativas podem ser feitas juntamente com o tratamento, as quais, mesmo sem evidências científicas de que funcionem, muitos pacientes relatam uma grande melhora em alguns sintomas. As mais populares são:

  • Óleo de peixe: Suplementos à base de óleo de peixe, rico em ácidos graxos, podem ajudar a reduzir a dor e rigidez. Só é preciso se preparar para os possíveis efeitos colaterais, como náusea, arrotos e gosto de peixe na boca. Além disso, o óleo de peixe pode interferir no funcionamento de alguns medicamentos, então, é importante sempre perguntar ao médico antes de usá-lo.
  • Óleos de plantas: O óleo das sementes de plantas como Oenothera, Borragem e Cassis contém ácidos graxos que podem auxiliar no alívio da dor e rigidez. Tal como acontece com o óleo de peixe, os óleos de plantas podem causar náusea, diarreia e gases, sem falar nos danos que algumas podem causar ao fígado, assim como, interferir no uso de medicamentos.
  • Tai chi: Essa arte marcial chinesa combina exercícios leves, alongamentos e respiração, que podem trazer alívio para dor causada pela artrite reumatoide. Mas, claro, é fundamental que, para que a prática seja segura, só executá-la com a ajuda de um instrutor que compreenda as limitações da doença. E é fundamental que o paciente sempre informe se sentir dor, devendo, claro, evitar realizar movimentos que podem prejudicá-lo.

Vale saber que não há comprovações científicas de que suplementos de colágeno ou cartilagem de tubarão tenham qualquer efeito positivo na artrite reumatoide . E mais, testes mostraram que pulseiras magnéticas não são eficazes e outros tratamentos, como homeopatia e acupuntura, também não promovem qualquer benefício em relação à doença.

Medicamentos para artrite reumatoide

medicamentosPara reduzir as inflamações e prevenir deformidades, geralmente, o tratamento é medicamentoso, existindo 4 classes de medicamentos utilizados para tratar a artrite reumatoide, caberá ao médico escolher o mais adequado para cada caso, de acordo com sua gravidade. As quatro classes de medicamentos são as seguintes:

Anti-inflamatórios não esteroides (AINES)

Servem apenas como paliativos, aliviando os sintomas da artrite e tratando inflamações, pois oferecem muitos riscos e efeitos colaterais a longo prazo. Também não são capazes de prevenir deformidades. Alcançam seu efeito máximo entre 2 e 4 semanas de uso.

Alguns dos anti-inflamatórios mais usados são:

  • Ibuprofeno;
  • Naproxeno.

Corticoides

São usados para reduzir processos inflamatórios e aliviar sintomas. Assim como os AINES, não previnem deformidades e são indicados no início do tratamento para alívio rápido dos sintomas. Em alguns casos, é indicado sua administração simultânea com os anti-inflamatórios. A substância mais usada nesses casos é a prednisona.

Drogas anti-reumáticas modificadoras de doença (DMARDs)

Indicadas para diminuir os processos inflamatórios, impedindo, assim, a progressão da doença deformante. São drogas imunossupressoras, ou seja, enfraquecem o sistema imunológico, por isso, é fundamental que seu uso seja acompanhado de perto por um médico. Alcançam seus efeitos só após semanas ou meses de tratamento.

Dentre outros, o médico poderá receitar:

  • Hidroxicloroquina;
  • Metotrexato;
  • Penicilamina;
  • Sulfassalazina;
  • Azatioprina;
  • Leflunomida;

Modificadores da resposta biológica

Nova classe de medicamentos para tratar a artrite reumatoide, tem ação voltada aos mediadores inflamatórios e nas células envolvidas na artrite.

São medicamentos obtidos através da biotecnologia, com efeito imunossupressor, porém, seus efeitos colaterais podem ser mais graves que as outras classes de medicamentos. Em razão disso, essa nova classe de medicamentos é usada, exclusivamente, quando a doença não responde ao tratamento convencional.

Alguns medicamentos pertencentes a essa classe são:

  • Etanercepte;
  • Infliximabe;
  • Adalimumabe;
  • Anakinra;
  • Abatacepte;
  • Rituximabe.

Nunca é demais lembrar que toda atenção é pouca se tratando de remédios, por isso, JAMAIS se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente um profissional capacitado poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico.

Convivendo com a artrite reumatoide

Conviver com a artrite reumatoide não é simples, até em função das limitações que a doença oferece, tanto de ordem física como psicológica. No entanto, hoje já existem muitos recursos e dicas para que o paciente possa garantir uma boa qualidade de vida e aprender a conviver com o problema.

Apoio psicológico

É muito comum que portadores de artrite reumatoide acabem por desenvolver depressão, justamente, pelo fato da doença provocar dores intensas, além de sentimentos de perda e incapacidade. Por isso, é importante que o paciente receba, também, tratamento psicológico, ajudando-o a ter força mental para batalhar contra a doença.

Exercícios

Sem dúvida, eles são fundamentais para manter as funções das articulações por mais tempo, devendo ser diário e bem leve. Já, as sessões de fisioterapia podem ocorrer algumas vezes por semana. Ambos, no entanto, devem ser supervisionados por um profissional de educação física, fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.

Alimentação

Embora não exista uma dieta específica para portadores de artrite reumatoide, ter uma alimentação leve e equilibrada, com certeza, só traz benefícios gerais, além de ajudar a manter o peso e a diminuir as dores nas articulações dos quadris, pernas e pés.

Compressas

Em muitos casos, compressas quentes ou geladas ajudam a aliviar as dores. A sensação de quente ajuda a relaxar os músculos doloridos, assim como o gelo pode entorpecer o local.

Gravidez

Algumas pessoas relataram a melhoria nos sintomas da artrite reumatoide durante a gravidez. Embora nem todas as gestantes vivenciam essa melhora, uma grande parte afirma que sim. Por outro lado, a artrite reumatoide não dificulta a gravidez e não causa abortos espontâneos, assim como não é transmitida para o bebê.

Mas, vale saber que alguns tratamentos para artrite reumatoide podem, sim, interferir na gestação, de modo que a mulher deve avisar e conversar com o médico caso esteja planejando ter um bebê.

Roupas e calçados

Certamente, quanto mais confortável a forma da pessoa se vestir, mais seu dia a dia será facilitado.  É preciso investir em roupas largas, sem botões e sapatos sem cadarços, para que o enfermo não se sinta tão dependente. E a recomendação é que  se vista sempre sentado, ao invés de em pé, para evitar possíveis quedas.

No banho

É preciso que se repense todos os ambientes e hábitos do enfermo, como o chuveiro, que é um dos locais mais perigosos para portadores de artrite reumatoide, pois o chão escorregadio pode facilmente provocar quedas. Por isso, é preciso investir em tapetes antiderrapantes e, em alguns casos, até mesmo, em cadeiras à prova d’água próprias para banhos sentado.

É preciso evitar banheiras, elas não são recomendadas, já que o paciente pode ter problemas para entrar ou sair dela.

Na cozinha

Em alguns casos, de pacientes com movimentos limitados, por exemplo, pode ser que precisem de ajuda na cozinha. Para isso, existem equipamentos próprios para incapacitados, que podem ajudar a abrir potes, latas, garrafas, entre outros.

Viagens

Viagens precisam ser muito bem estudadas, pois pessoas com doenças reumáticas podem ficar mais suscetíveis a certas condições, como na praia, por exemplo,  por conta das radiações UV, do calor, e as inflamações e dores podem piorar.

Por outro lado, viagens para destinos como campo, montanhas ou termas são ótimas opções, nas quais o enfermo pode manter sua rotina de cuidados, além de poder experimentar outros exercícios benéficos, como, por exemplo, nadar em piscinas aquecidas, que costumam agradar muito.

Dicas importantes para o paciente

Converse com seu médico e discuta as opções de tratamento para você.

Nunca se esforce demais, procure descansar assim que se sentir cansado, para conservar, ao máximo, sua energia. Caso seja preciso, não se iniba, tire sonecas durante o dia, faça as atividades mais lentamente, de modo a se cansar menos e diminuir as possibilidades de inflamações e danos.

Não deixe que a doença decida sua vida social ou seu dia a dia, procure ver gente, conversar com familiares, amigos e entrar em contato com pessoas nas mesmas condições que você.

Não precisa falar somente sobre seu problema, mas procure conversar, também sobre ele.

No mais, procure manter um bom relacionamento com as pessoas que lhe fazem bem, sem dúvida, é uma das chaves para que possa se sentir realizado, apesar da doença.

Procure tirar um tempo para cuidar de si mesmo, além dos cuidados com sua condição.

Faça as atividades que gosta de fazer (dentro do possível), ouça as músicas que gosta, cuide da sua aparência. Acredite, muitas pessoas convivem com a doença e levam uma vida “normal”, na medida do possível, claro.

Possíveis complicações

Na verdade, muitas complicações relacionadas à artrite reumatoide são conhecidas como manifestações extra-articulares, sem falar que as medicações utilizadas no tratamento muitas vezes enfraquecem o sistema imunológico, facilitando o surgimento de infecções e outras doenças.

E mais, como a artrite reumatoide é uma doença sistêmica, as inflamações podem atacar outros órgãos e tecidos do corpo, causando diversas complicações graves, dentre elas:

  • Cáries e doenças na gengiva pela secura.
  • Pleurisia (inflamação no revestimento do pulmão);
  • Tuberculose;
  • Fibrose pulmonar;
  • Falta de ar;
  • Nódulos reumatoides no pulmão.
  • Pericardite (inflamação do revestimento do coração);
  • Portadores de AR são 2,5% mais propensos a desenvolver doenças cardiovascularesque a população em geral.

Fígados e rins

É fundamental realizar, frequentemente, check ups, pois os medicamentos usados para tratar a artrite reumatoide podem afetar o fígado e rins.

Ossos

A artrite reumatoide e os medicamentos utilizados no tratamento aumentam a chance do paciente desenvolver osteoporose.

Sistema nervoso

A doença pode afetar nervos de braços e pernas, causando dormência, formigamento ou fraqueza podendo, o enfermo, desenvolver síndrome do túnel do carpo.

Sangue e vasos sanguíneos

Casos de inflamações em demasia podem ocasionar anemia e formar coágulos sanguíneos. Outro problema é uma possível inflamação dos vasos sanguíneos, chamado de vasculite.

Pele

Nódulos reumatoides podem aparecer e desaparecer espontaneamente.

Sistema linfático

É maior a chance de desenvolver linfoma, o câncer no sistema linfático, em portadores de artrite reumatoide.

Como Prevenir a artrite reumatoide

Embora, infelizmente, não exista uma forma de prevenir a artrite reumatoide, quanto mais cedo a doença for descoberta, com certeza, mais fácil e eficaz será o tratamento.

Vale ter em mente que embora não tenha cura, é possível conviver com a doença, e evitar que ela evolua, para isso, a informação e o diagnóstico mais cedo possível são fundamentais. Por isso, ao sentir os primeiros sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

No mais, como dito, a ciência evolui a cada dia, enquanto não se acha uma cura definitiva, procure se informar sobre novos tratamentos e procurar levar sua vida de forma mais normal possível.

câncer-colorretal
Câncer colorretal – Causas e Tratamentos

Câncer colorretal

Terceiro tipo de câncer mais frequente tanto em homens quanto em mulheres, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer colorretal, na verdade, é o terceiro mais frequente entre os homens, logo após do câncer de próstata e de pulmão, e o segundo que mais acomete as mulheres, depois do câncer de mama.

Ele aparece, geralmente, depois dos 65 anos de idade, cerca de 90% dos casos ocorrem em indivíduos com mais de 50 anos, sendo considerado muito raro em crianças.

O que é câncer colorretal

Câncer colorretal é um dos tumores mais frequentes do século XXI, na verdade, é um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso, ou seja, no cólon ou em sua porção final, o reto.

O Câncer colorretal  é subdividido em cólon e reto e tem como uma de suas principais características o fato de que a maioria tem origem em pólipos que são pequenas elevações na parede do cólon e/ou do reto e que crescem muito lentamente, podendo levar muitos anos para se tornarem malignos. Por isso, quanto mais cedo forem descobertos esses pólipos, mais chances há de serem identificados e retirados antes de se transformarem em tumores malignos.

câncer-colorretalFatores de risco do Câncer colorretal

Segundo recentes estudos, uma dieta rica em carnes vermelhas, processadas, processadas, embutidos  e gorduras, são grandes fatores de risco da doença, fora isso, outros hábitos também foram apontados, tais como:

  • Obesidade, Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Pessoas com mais de 50 anos;
  • Ter ou já ter tido pólipos ou doença inflamatória intestinal;
  • Ocorrência de câncer colorretal em familiares de primeiro e segundo graus.

Sinais ou sintomas de câncer colorretal

Por ser uma doença silenciosa, causa sintomas, em geral, apenas em estágios mais avançados, sendo o sangramento ao evacuar, geralmente, o sinal mais comum, mas outros sintomas também devem receber uma atenção especial, as principais alterações que devem chamar a atenção do paciente são:

  • Presença de sangue ao evacuar, seja sangue vivo ou escuro, misturado às fezes, com ou sem muco.
  • Sintomas irritativos, como alteração do hábito intestinal que cause diarreia crônica e necessidade urgente de evacuar, com pouco volume fecal.
  • Desconforto abdominal com gases ou cólicas,
  • Sintomas obstrutivos, como afilamento das fezes, sensação de esvaziamento incompleto, com permanência da vontade de evacuar mesmo após a evacuação
  • Constipação persistente de início recente;
  • Cólicas abdominais frequentes associadas a inchaço abdominal trazendo desconforto com gases ou cólicas; .
  • Sintomas inespecíficos, como fadiga, perda de peso e anemia crônica.
  • Fezes pastosas e escuras,
  • Sensação de dor na região anal.

Por isso, atenção, caso apresente algum desses sintomas, principalmente se sangrar ao evacuar, procure um médico o mais rápido possível, pois quanto antes iniciar o tratamento, maiores serão as chances de cura. Mas, vale saber que outras doenças, que não o câncer, também pode apresentar alguns desses sintomas acima relatados.

Como já foi dito, esse tipo de câncer atinge homens e mulheres de forma semelhante, com incidência, um pouco maior, na população masculina. Geralmente, aparece já na faixa etária adulta, a partir dos 50 anos, sendo muito raro em crianças.

Como é o tratamento do câncer colorretal

O tratamento de tumores iniciais, geralmente, é menos agressivo, só sendo preciso  retirar os pólipos e lesões através da colonoscopia, ou por meio de cirurgias com ressecções locais dos tumores.

Já, em caso de tumores maiores do cólon, então, há necessidade de cirurgia (convencional, laparoscópica ou robótica).

E mais, no caso de tumores do reto, pode ser preciso que o paciente se submeta à uma radioterapia e quimioterapia antes da cirurgia.

Enfim, cada caso é um caso e o tratamento vai depender do estágio do tumor e da resposta de cada paciente, podendo ser necessário, em alguns casos a radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia, mas, como já foi dito, dependendo do local, do tamanho e extensão da doença no cólon ou em outros órgãos no caso de existirem metástases (aparecimento do tumor em outro órgão como fígado ou pulmão, por exemplo).

Por isso, não é demais lembrar que quanto mais cedo for realizado o tratamento, menor a agressividade e o tempo de tratamento, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Como dito acima, entre esses exames, pode ser necessária a realização do toque retal e do exame de colonoscopia, o qual provoca algumas dúvidas, por isso, falaremos um pouco sobre esse exame.

O que é colonoscopia

o que é colonoscopiaA colonoscopia nada mais é que um exame endoscópico que permite a visualização do interior de todo o colón e parte do intestino delgado, sendo super eficaz para investigar sintomas e rastrear o câncer colorretal.

No exame, é utilizado um tubo flexível de, mais ou menos, um metro e setenta centímetros de comprimento e um centímetro de diâmetro (vídeo endoscópio).

Felizmente, hoje já é possível realizar a colonoscopia virtual, um exame que possui o mesmo objetivo da colonoscopia tradicional, porém, um método não invasivo.

Nesse exame, o paciente se deita em uma maca, sobre o seu lado esquerdo. Uma veia é puncionada para a administração de sedativos.

Após a administração do medicamento, é realizado um toque retal para relaxamento dos esfíncteres anais, quando é  introduzido, então, o aparelho.

Embora pareça meio assustador, na verdade, esses procedimentos são indolores.

O aparelho é introduzido, suavemente, através dos segmentos intestinais, permitindo o exame cuidadoso de toda a mucosa.

São injetadas pequenas quantidades de ar dentro do intestino para melhorar a visualização e facilitar a progressão do aparelho, o que pode causar um pouco de cólica.

Como prevenir o câncer colorretal

Estudos populacionais relacionam dietas ricas em bebida alcoólica, carne vermelha e embutidos com uma maior incidência de câncer colorretal, por isso, acredita-se que adotar uma dieta rica em frutas, verduras e vegetais, assim como, evitar carnes vermelhas e embutidos pode ser uma boa forma de prevenir a doença.

Segundo uma pesquisa feita pelo Departamento de Saúde do Reino Unido, pessoas que ingerem mais de 90 g de carne vermelha ou embutidos por dia apresentam maior risco de desenvolver câncer colorretal. A sugestão é reduzir o consumo desses alimentos para menos de 70g por dia.

Ainda, de acordo com essa pesquisa, foi constatado um aumento do risco de câncer colorretal em indivíduos obesos ou acima do peso, sendo, no entanto, essa associação maior no sexo masculino, provavelmente, devido ao predomínio da gordura visceral.

Por isso, sugerem, como forma de prevenção, adotar alguns hábitos, tais como:

  • Adotar uma alimentação adequada, rica em fibras,frutas, verduras e vegetais;
  • Praticar exercícios físicos;
  • Combater a obesidade;
  • Não fumar;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso.

Claro, essas são apenas atitudes importantes na prevenção dessa e de tantas outras doenças, sendo, na verdade, fundamental, se submeter a exame de rastreamento, principalmente, ao perceber algum dos sintomas acima relatados e, mesmo sem sintoma algum, a partir dos 50 anos de idade, uma vez que essas medidas não são 100% eficazes.

Lembrando que o exame mais importante e eficiente continua sendo a colonoscopia, já que consegue visualizar todo o cólon e reto, e caso encontre algum pólipo, poder tratá-lo, ou se for o caso, retirá-lo, evitando que se transforme em um tumor maligno.

Vale saber que, embora o recomendado seja iniciar o rastreamento a partir dos 50 anos, sempre que houver casos na família, a colonoscopia deve ser iniciada mais precocemente.

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herpes
Herpes – tipos, causas, como tratar

Herpes – tipos, causas, como tratar

O herpes é uma doença viral causada pelo vírus do herpes simples, cujas infecções são classificadas de acordo com a parte do corpo infectada.

O herpes pode ser dividido em dois tipos:

  • O primeiro chamado de “Tipo 1”, que é o associado às lesões orais, mais conhecido como o herpes labial.
  • O segundo, chamado de “Tipo 2” é aquele de um total de 80 a 90% das lesões genitais, mais conhecida como a herpes genital.

Infelizmente, tanto o Herpes tipo 1 como tipo 2 não possuem cura, apenas tratamentos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a herpes zoster tem se tornado cada vez mais comum na vida dos brasileiros, atingindo cerca de 90% da população, destes somente 10% conseguem criar imunidade necessária para que o vírus permaneça adormecido de forma natural, sem prejudicar o organismo.

herpesCausas do Herpes

Muitas pessoas desenvolvem ao longo da vida herpes de diferentes tipos e sintomas.

A principal causa da contaminação é o contato direto de uma pessoa com alguma outra que possua os vírus do Tipo 1 ou Tipo 2, mesmo quando não existe lesão ativa pelo corpo.

Mas, também é possível ser infectado a partir do contato com objetos, como copos ou talheres, porém, segundo os médicos, isso é menos comum.

Dos tipos de herpes, os que mais se destacam são o labial e genital, que podem ser transmitidos através de ambos os vírus HSV 1 e HSV 2.

O herpes labial, como o próprio nome sugere, é caracterizado como uma infecção que atinge a região do lábio além da boca e gengivas.

No caso da herpes genital pode se dizer que ele é causado pela transmissão dos vírus HSV 1 e HSV 2. Geralmente, esse tipo de herpes é transmitido através de relações sexuais sem o uso de proteção, mesmo quando não existem lesões com vírus ativo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o herpes genital seria uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, o que  reafirma a necessidade de se prevenir e ficar atento aos primeiros sintomas.

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Sintomas do herpes

Herpes Labial

O herpes labial é considerado o tipo de herpes simples, e pode ser causado por contato direto com pessoas contaminadas, por meio de beijos ou, então, sexo oral. Porém, esse tipo de herpes é o mais fácil de ser tratado e, quando diagnosticado com antecedência, pode ter cura. Os principais sintomas são:

  • Erupções nos lábios;
  • Bolhas avermelhadas;
  • Lesões na boca;
  • Crostas amarelas que coçam;
  • Desconforto na região;
  • Dor de garganta.

Vale ficar atento, pois assim que o herpes labial se desenvolve, ele costuma causar bolhas pequenas e bem doloridas na região da boca.

Herpes Genital

O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, que pode ser facilmente prevenida com uso de preservativos, porém, é preciso tomar bastante cuidado com o sexo oral, pois ele pode causar a herpes labial. Esse tipo de vírus, presente nos órgãos genitais,costumam causar muito desconforto, os sintomas são:

  • Dores e irritação entre 5 a 10 dias após a relação sexual que originou o contágio;
  • Manchas vermelhas;
  • Lesões genitais e bolhas;
  • Cascas;
  • Úlceras que podem sangrar;
  • Dores musculares;
  • Dores de cabeça;
  • Mal estar no geral.

Esse tipo de herpes costuma atingir mais as mulheres, devido a maior exposição de mucosa na vagina.

Herpes Zoster

Herpes zóster é uma doença que causa muita confusão, até em função de seu nome, que passa a ideia de se tratar de uma doença da mesma família da herpes tradicional, aquela que acomete a boca ou os genitais, porém, não é, pois esse problema, na verdade,  é provocado por uma reativação do vírus da catapora – e tem, como sintomas, lesões na pele e dores intensas.

O herpes zoster é uma infecção, também viral, que acomete qualquer parte do corpo, cuja causa, geralmente, é o contato com pessoas contaminadas. Embora o herpes zoster não seja uma doença grave, pode levar a problemas de movimentação e desconforto no membro acometido. Existe vacina, porém, só para prevenir a infecção, pois depois da contaminação, não tem efeitos.

Por isso, identificar seus sintomas o mais rápido possível é fundamental para iniciar imediatamente o tratamento. São eles:

  • Calafrios;
  • Manchas vermelhas pelo corpo;
  • Cócegas e coceira em regiões do corpo;
  • Aparecimento de bolhas esbranquiçadas ou amareladas;
  • Desconforto gastro-intestinal;
  • Dores de cabeça;
  • Febre;
  • Mal estar.

Esse tipo pode ser considerado um herpes simples e que atinge muitas pessoas.

O diagnóstico do herpes

De uma forma geral, para se chegar a um diagnóstico, a simples observação das características físicas da infecção por herpes já é suficiente, e isso, principalmente, pelo fato do vírus propiciar episódios recorrentes e os gatilhos já são conhecidos do paciente, ficando mais fácil identificar de cara o problema.

Porém, em alguns casos, o médico pode achar necessário solicitar um exame de cultura de uma amostra retirada da área afetada para confirmar a presença do vírus.

Há também uma outra forma de verificar se o herpes é o responsável pelas feridas, através de uma análise sanguínea do paciente. Caso o resultado seja positivo, não resta mais dúvida sobre o agente por trás dos sintomas.

Tratamentos para todos os tipos de Herpes

tratamento-para-herpesÉ fundamental que, imediatamente, ao perceber lesões estranhas, consultar um médico, para poder ter um diagnóstico correto, e se diagnosticado herpes, poder iniciar imediatamente o tratamento adequado, evitando que a doença se agrave e prejudique ainda mais as regiões afetadas.

É preciso entender que  não existe uma cura para herpes, mas a doença é autolimitada – ou seja, desaparece à medida que o sistema imune se recupera. De qualquer forma, durante as crises infecciosas, o fundamental é diminuir o desconforto na área afetada, e aplicar gelo sobre as lesões ajuda, porque a temperatura fria alivia a dor e auxilia na recuperação.

Em muitos casos, o ideal é usar uma pomada logo que aparecer o primeiro sinal do herpes, de preferência ainda na fase do formigamento e coceira, abreviando a crise e minimizando a disseminação da enfermidade, lembrando que quando as bolhas e feridas irrompem, o vírus se torna mais contagioso.

Porém, só um médico qualificado poderá indicar a melhor forma de tratamento, já sabendo, no entanto, que uma sobrecarga de antivirais e anti-inflamatórios pode causar sérios danos no funcionamento dos rins e fígado.

Vale conversar com seu médico sobre a possibilidade de apostar em um tratamento natural, já que existem algumas opções no mercado.

É importante ter em mente que se as lesões do herpes na pele, se não tratadas de forma adequada, podem aparecer novamente, os remédios só fazem desaparecer aquilo que o mau hábito de higiene fez surgir.

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Procure manter práticas simples de limpeza e tratamento nas regiões onde o herpes aparecer, sem necessidade de sobrecarregar o organismo com efeitos colaterais severos de antiviral, antibióticos e pomadas que não garantem o alívio permanente e, como o herpes não tem cura, acabará sobrecarregando demais os rins e fígado.

Procure apostar em práticas simples de higiene, nutrição, hidratação da pele e manutenção da saúde, evitando se submeter, de tempos em tempos, à medicamentos fortíssimos, ficando refém dos efeitos colaterais desses remédios, como Zopen,  Aciclovir e Penvir, que com seu uso contínuo, como já foi dito, podem comprometer alguns órgãos do corpo.

Mas, claro, vale saber que o tratamento é individualizado e só o médico poderá indicar qual o melhor para cada caso. A melhor dica, portanto, é procurar o médico, logo que surgirem os primeiros sintomas, justamente, para que ele possa analisar o seu caso e iniciar o tratamento adequado.

E vale a dica, prevenir é sempre melhor que remediar, sendo assim, cuidados com higiene e atenção aos hábitos diários são sempre bem-vindos, como, por exemplo, lavar bem as mãos, para evitar a propagação do vírus a outras partes do rosto, como nariz e olhos.

E nem pense em furar as bolhas, isso só irá piorar as coisas, só servirá para intensificar a dor, espalhar o herpes e retardar a cicatrização.

Como outros exemplos podemos destacar os seguintes: só manter relação sexual com preservativo, não beijar a boca de alguém com lesões, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas e não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa.

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fimose
Fimose: o que é, como tratar

Fimose: o que é, como tratar

Embora seja um problema mais comum entre os homens, na verdade, a fimose é um problema que pode atingir ambos os sexos. No caso masculino, a fimose é quando se torna impossível se expor a glande, parte terminal do pênis, pois a pele que a recobre não tem abertura suficiente. Já, no caso feminino, ela acontece quando ocorre a aderência entre os pequenos lábios da vagina, que tapam completamente a abertura vaginal

Então, mas, geralmente, fimose está mais associada a um problema masculino, mesmo, com a incapacidade de retrair a pele do pênis para expor a glande, criando a sensação de que existe um anel na ponta do pênis, impedindo que a pele deslize normalmente.

Vale saber que a fimose é um problema super comum, geralmente, os bebês nascem com o problema, porém, até os 3 anos de idade a pele do pênis costuma se soltar espontaneamente, passando a funcionar de maneira normal.

Como já foi dito, essa é uma condição mais comum entre os bebês meninos, que tende a desaparecer, geralmente, até 1 ano de idade, em menor proporção até os 3 anos, ou somente na puberdade, sem a necessidade de tratamento específico. Mas, se a pele não ceder o suficiente com o passar do tempo, então, nesse caso, pode ser preciso usar uma pomada específica ou, até mesmo, apelar para uma cirurgia.

fimoseTipos de fimose masculina

  • Fimose fisiológica:esse é o tipo de fimose mais comum, é quando está presente desde o nascimento;
  • Fimose secundária:já, esse tipo de fimose pode surgir em qualquer fase da vida, geralmente, após um quadro de infecção, ou traumatismo local, por exemplo.

Vale ressaltar que, em muitos casos, a pele é tão apertada que acaba aumentando o risco de infecção urinária, já que, nesses caos, a urina pode ficar retida dentro da pele.

E mais, a fimose também pode causar complicações como dificuldade em fazer a higiene, ficando difícil limpar a região, aumentando, assim, o risco de infecção urinária, dor nas relações sexuais, maior propensão a ter uma DST, HPV ou câncer de pênis, além de aumentar muito o risco de desenvolver uma parafimose, que é quando o prepúcio fica preso e não volta a recobrir a glande.

Mas, afinal, como saber se é fimose?

Na verdade, a única forma de saber se é fimose, é tentando retrair a pele que recobre a glande do pênis manualmente. Caso não seja possível ver completamente a glande, isso quer representa a fimose, que pode ser classificada em 5 graus diferentes.

Embora existam graus diferentes, na hora de se decidir o tratamento ideal, o que se leva mais conta é a idade do menino. E mais, embora a fimose seja verificada, geralmente, quando o menino é recém- nascido, ela faz parte de todas as consultas com o pediatra até os 5 anos.

Vale lembrar que existe também a fimose secundária, que pode surgir na adolescência ou na vida adulta, nesses casos, a própria pessoa podendo observar se existe alguma dificuldade na retração da pele, e se for o caso, é recomendada uma consulta com um urologista.

Principais sintomas

No geral, os sintomas mais comuns da fimose são:

  • Dificuldade ao urinar, com dor ou ardor;
  • Sangramento, especialmente ao forçar a pele
  • Dor durante a ereção;
  • Secreções no pênis, com mau cheiro;
  • Dificuldade em controlar a vontade de urinar durante a noite.

Vale ressaltar que a fimose não impede o crescimento e desenvolvimento normal do pênis, porém, para evitar possíveis complicações, como infecções graves no local, justamente, pela dificuldade em lavar a região, é preciso tratá-la adequadamente por um pediatra ou urologista.

Tratamentos para fimose

tratamentos-para-fimoseSão várias as formas de tratamentos possíveis, e todas devem ser avaliadas e orientadas por um pediatra ou urologista, de acordo com o grau da fimose.

Em casos mais leves, por exemplo, o médico pode receitar pomadas, ou mesmo, alguns exercícios. Porém, para os mais graves, pode ser preciso uma cirurgia.

Vale saber, no entanto, que a fimose infantil tem cura e, na maioria das vezes, nem é preciso apelar para tratamentos específicos, sendo preciso uma avaliação da situação, já que ela pode ser naturalmente solucionada até os 4 ou 5 anos da criança.

No entanto, se após os 5 anos a fimose persistir, ou em caso de fimose secundária, então, será preciso investir em um tratamento específico, os mais comuns são:

1. Pomadas para tratar a fimose

É comum o médico receitar pomadas à base de corticoides, que possuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antibióticas, com isso, facilitando que a pele deslize sobre a glande.

A pomada, que só deve ser indicada por um médico, deve ser aplicada 2 vezes ao dia, durante 1 mês e, muitas vezes, já é o suficiente para curar a fimose.

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[tab title=”Postec”]I

postecPOSTEC contém valerato de betametasona, um corticosteroide de grande atividade antiinflamatória e hialuronidase, uma enzima que facilita a penetração de outras substâncias na pele. O início de ação anti-inflamatória do POSTEC® se dá no momento da aplicação, uma vez que o produto é de aplicação tópica e apresenta ação local. Os estudos realizados com POSTEC® demonstram que o tratamento tópico da fimose pode variar de 1 a 12 semanas

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BetnovateBetnovate: Este creme é indicado para o desaparecimento ou controle da lesão inflamatória da pele. O alívio dos sintomas e sinais de inflamação, como prurido (coceira), calor, dor, vermelhidão e edema (inchaço), ocorre logo após as primeiras aplicações, desde que feitas de forma adequada

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BerllisonBerlison: Berlison (acetato de hidrocortisona) é indicado para o tratamento de doenças inflamatórias e alérgicas da pele que respondem ao tratamento com corticosteroides aplicados diretamente na pele como, por exemplo, dermatites, eczemas, vermelhidão provocada pelo sol, queimadura de primeiro grau e picadas de inseto.

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[tab title=”Drenison:”]

Drenison

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2. Exercício de retração para tratar a fimose

Outra solução, que costuma ser muito indicada pelos médicos, no caso, para meninos com mais de 5 anos, é fazer um exercício para retração da pele do prepúcio, mas sem forçar demais para não causar dor.

O exercício consiste em segurar o pênis com uma mão e com a outra aplicar a pomada e puxar a pele para trás lentamente, durante 1 minuto, de 3 a 4 vezes por dia. Mas atenção, esse exercício não deve, de forma alguma, causar dor, nem desconforto, é preciso ir ‘soltando a pele bem devagar’, quando o exercício é feito de forma incorreta além da dor, é possível formar cicatrizes, novas aderências e um anel de fibrose, que é a característica da parafimose. Por isso, é preciso saber, exatamente, fazer o exercício para o problema não acabar se agravando ainda mais.

3. Cirurgia para fimose

Então, caso nenhum desses tratamentos acima resolva o problema, então, é preciso apelar para uma cirurgia chamada de postectomia, que é feita após os 2 anos de idade.

Nessa cirurgia pode se remover, completamente, a camada de pele que recobre a glande do prepúcio ou realizar apenas um ou vários pequenos cortes na pele, que seja suficiente para permitir que a pele impeça a retirada da glande, no entanto, esse tipo de cirurgia não é muito eficiente e tende a promover uma nova aderência do local. Além da retirada dessa pele, o médico pode ainda realizar um corte que liberta o freio curto do pênis.

 No entanto, em situações como dificuldade na coagulação sanguínea, infecção local, ou em caso de anormalidades no pênis, como hipostadia ou pênis embutido, a cirurgia para fimose não é indicada, porque, nestes casos, pode ser preciso aproveitar a pele do prepúcio para reconstrução de outros tecidos da região genital. Só, então, após estas condições estarem controladas, a cirurgia para fimose pode ser realizada.

4. Anel plástico para tratar a fimose

E existe uma outra solução, muito usada, principalmente, porque não requer anestesia. É a colocação de um anel de plástico, também através de uma cirurgia super simples e rápida, que dura cerca de 10 a 30 minutos.

Nessa cirurgia, o anel é introduzido em volta da glande e debaixo do prepúcio, mas sem a apertar a ponta do pênis.

Com o tempo, o anel vai cortando a pele e liberando a sua movimentação, caindo após cerca de 10 dias.

Durante o período do uso do anel, é normal o pênis ficar avermelhado e inchado, mas não chega a atrapalhar para fazer xixi. E mais, este tratamento sequer necessita de curativos, sendo utilizada apenas uma pomada anestésica e lubrificante para facilitar a recuperação.

fimose-femininaFimose feminina

Como já foi dito mais acima, a fimose também pode afetar as meninas, nesse caso, chama-se fimose feminina, e acontece quando ocorre a aderência entre os pequenos lábios da vagina, cobrindo  completamente a abertura vaginal.

O tratamento para fimose feminina é feito com a utilização de uma pomada com estrogênio que, geralmente, resolve o problema definitivamente, sem necessidade de cirurgia.

Possíveis complicações da fimose

Quanto à possíveis complicações da fimose, se não tratada, podemos citar infecções urinárias frequentes, infecções no pênis, aumento das chances de contágio com doenças sexualmente transmissíveis, dor e sangramento durante o contato íntimo e aumento do risco de câncer de pênis.

Como evitar a fimose

Infelizmente, não é possível prevenir o surgimento da fimose em recém-nascidos, mas, ao longo da vida, é fundamental fazer a higiene correta do pênis todos os dias com água e sabão neutro, limpando toda a região sob a pele para que não acumule sujeiras e secreções, virando uma fimose.

Ao perceber algum tipo de problema, o aconselhável é ir ao médico para iniciar o tratamento.

calcanhar-de-maracuja
Calcanhar de maracujá: o que é, sintomas e causas

Calcanhar de maracujá: o que é, sintomas e causas

A miíase cavitária humana, mais conhecida como calcanhar de maracujá ou bicheira, acontece quando uma mosca-varejeira deposita ovos na pele, ou em outros tecidos e cavidades do corpo, como olho, boca ou nariz, que também pode afetar os animais domésticos.

A doença tem seu nome peculiar por conta de sua aparência quando afeta o calcanhar das pessoas, um dos lugares em que ela se manifesta com maior frequência, especialmente em regiões rurais onde as pessoas têm o costume de andar descalças. Mas, a larva da mosca-varejeira também pode entrar no corpo através da picada da mosca-varejeira na pele, depositando seus ovos, que depois se transformam em larvas.

As pessoas mais afetadas, geralmente, são idosas, ou que estão acamadas ou com alguma deficiência metal o que se explica não conseguirem afastar as moscas ou as larvas da pele.

Inicialmente, é percebido um buraquinho, que é por onde as larvas respiram, acredite, uma mosca pode depositar até 120 ovos em uma única ferida. Então, conforme vão se alimentando a ferida vai ficando maior, sendo possível ver as larvas se mexendo lá dentro. O aspecto é bem assustador e, por parecer com sementes de maracujá, a doença ficou conhecida como calcanhar de maracujá.

O problema está que, quando bem alimentadas, as larvas saem do corpo do hospedeiro para que possam passar para o próximo estágio de sua vida, o de pupa.

calcanhar-de-maracujaO que é pupa?

Mal comparando, a pupa é como se fosse a crisálida para a borboleta, o casulo onde a larva fica enquanto faz a metamorfose que irá transformá-la em um inseto adulto: a mosca.

Embora o Calcanhar de maracujá tenha cura, para que ela aconteça, é preciso seguir corretamente o tratamento proposto pelo médico e, claro, ficar longe das moscas-varejeiras. Um bom método para espantá-las é por meio da aromaterapia com óleo essencial de citronela ou de limão, por exemplo.

Tipos de miíase

Existem dois tipos principais de miíase, e eles se diferenciam, principalmente, pela quantidade de larvas.

Miíase primária

Menos severa, a miíase primária, também chamada de furunculóide ou cutânea, acontece quando uma larva entra em contato com a pele e consegue abrir caminho para entrar. Essa condição é o que se chama de berne.

Nesse caso, apenas uma larva está presente na cavidade, se alimentando da carne humana através da pele.

Miíase secundária

A miíase secundária, também chamada de miíase cavitária, é mais conhecida como bicheira, que se caracteriza pela presença de várias larvas se alimentando da carne do hospedeiro dentro de uma cavidade criada pela alimentação delas.

Esse tipo de miíase, mais severa, geralmente, acontece quando a mosca consegue depositar seus diversos ovos diretamente em uma ferida aberta, necrosada ou não, mas não se limita a isso. Quando uma larva consegue atravessar a pele, ela começa a criar sua cavidade e se alimentar lá dentro.

Após a entrada da larva, o local fica avermelhado e um pouco inchado, com um furinho no meio, por onde a larva respira e, por vezes, é possível sentir uma dor em pontada ou coceira no local, por exemplo.

Causas da miíase

causas-da-miaseA miíase, ou como conhecemos, o calcanhar de maracujá, é causado pela entrada da larva da mosca-varejeira no corpo e, por isso, existem formas de pegar esta doença:

  • Através de uma ferida ou corte na pele, em que a mosca-varejeira pousa e deposita seus ovos, que irão transformar-se em larvas;
  • Através de uma ferida ou corte, a larva da mosca entra e se desenvolve nesse local, como por exemplo, quando se anda descalço.

Ou seja, as causas do calcanhar de maracujá são as larvas de mosca, que se alojam na carne e se alimentam dela, e podem colocar os ovos na pele ou diretamente em feridas.

Miíase acidental ou pseudomiíase

É bem raro de acontecer, mas, nesse caso, os ovos de mosca foram ingeridos no alimento e eclodem no intestino. É considerado raro, uma vez que os ovos são digeridos no estômago da pessoa que os come, e nas pouquíssimas vezes em que algum ovo consegue sobreviver, a larva nasce no intestino, onde também dificilmente sobrevive. Porém, se consegue sobreviver, ela passa a se alimentar por lá.

Na verdade, esse tipo de miíase pode ser causada não só por moscas, por larvas de outros tipos de insetos, como a mosca-das-flores e o bicho da goiaba.

Nesse caso, a miíase exige cirurgia para a retirada da larva, já que ela pode causar sérios danos, como infecções e sangramentos internos com mais facilidade do que os outros tipos.

Que lugares do corpo são mais afetados?

Apesar do nome, o calcanhar está longe de ser a única, ou sequer a mais comum, parte afetada pela miíase.

Qualquer parte, na verdade, pode ser afetada, barriga,  panturrilha, atrás da orelha, até mesmo, dentro da orelha, do nariz, da boca, e nem mesmo os olhos escapam, apesar de raro.

Vale saber que apesar das larvas preferirem lugares úmidos, é muito mais fácil elas conseguirem se estabelecer em regiões do corpo sem uma higiene adequada. Dificilmente alguém vai ignorar a larva em seu rosto, na boca ou nos olhos, mas o calcanhar, ou atrás da orelha, pode ser esquecido.

Transmissão da Miíase ou calcanhar de maracujá

A miíase,  calcanhar de maracujá  ou bicheira, como é mais conhecida, apesar de extremamente nojenta, não é contagiosa, embora, elas possam mudar de um lugar para outro do corpo, criando novos pontos de infecção, e se uma larva for retirada de um hospedeiro e colocada em uma ferida de outra pessoa, ela irá se alimentar da nova vítima.

Por isso, é fundamental evitar o contato direto com as larvas e, caso ele aconteça, lave bem as mãos. Tocar uma larva não fará com que você desenvolva a doença, mas é sempre bom se prevenir contra qualquer tipo de infecção do que, depois, tentar remediar.

Fatores de risco

Embora ela se desenvolva mais facilmente em lugares do corpo com pouca higiene, não necessariamente, pegar bicheira signifique falta de higiene.

Vale saber, também, que as larvas são mastigadoras rápidas, acredite, elas são capazes de criar túneis profundos na carne em poucas horas.

Os principais fatores de risco são:

  • Falta de mobilidade : Geralmente, essa doença, em humanos, é mais comum quando a pessoa, por algum motivo, não pode se livrar das moscas. No caso de estar acamada, ou com alguma deficiência motora ou cognitiva que a impeça de espantar as moscas.
  • Feridas recentes: Feridas abertas são um verdadeiro convite para a mosca, e não precisa de muito tempo para depositar seus ovos, que eclodem rápido, portanto, não é tão difícil de uma infecção acontecer em um piscar de olhos.
  • Andar descalço e zonas rurais: As duas coisas, separadamente, já são fatores de risco em potencial, imagine juntas! O hábito de andar descalço, comum em zonas rurais, também pode contribuir com as larvas, pois se elas estiverem no chão, podem entrar através da pele humana. Além disso, há possibilidade de feridas nos pés, que facilitam ainda mais as coisas para elas.
  • Idade avançada: Pessoas idosas, com problemas de mobilidade, também tem mais riscos de contrair a doença. Doenças como demências também podem fazer com que a pessoa nem sinta a presença de mosca, ou perceba que a mosca está depositando os ovos ou que as larvas estão lá.

Animais com Miíase

Apesar da doença, como já vimos, aparecer em humanos, a bicheira ainda é mais comum em animais. Animais como cães e gatos, principalmente, no verão, estão mais vulneráveis às moscas, assim como vacas e cavalos. Assim como acontece com humanos, quando mais velhos ou doentes, ou até mesmo, em um lugar que tenha várias moscas, eles podem não conseguir manter os insetos afastados.

Isso sem falar que os animais não conseguem comunicar aos donos o que estão sentindo, portanto, cabe aos seus responsáveis verificar sua pele e higienização de qualquer ferida é importante.

Sintomas

O calcanhar de maracujá, ou bicheira, pode se mostrar bastante desagradável, mas leva dias para alcançar esse estágio. A doença é perceptível logo no início, assim que as larvas começam a se alimentar.

Os principais sintomas são:

  • Inchaço e cavidade de entrada: O local por onde a larva entra fica inchado, surgindo um pequeno buraco, por onde ela entrou, sendo o local, também, por onde ela respira, por isso, é possível vê-la despontar para fora de tempos em tempos, se escondendo dentro da cavidade caso haja perturbações.
  • Dor pontual e desconforto: É possível sentir pequenas fisgadas na carne enquanto a larva mordisca e cava por ela, quando o tecido está vivo, no entanto, claro, essa dor não existe quando a larva se alimenta de tecido já necrosado.

Diagnóstico do calcanhar de maracujá?

O diagnóstico não tem mistério, já que as larvas são claramente visíveis, mesmo quando apenas uma se encontra na cavidade. Elas podem ser vistas se movendo no buraco. Mesmo assim, para diagnosticar a miíase é comum o dermatologista fazer o seguinte:

  • Um histórico do paciente: O médico pergunta sobre os sintomas, o que o paciente está sentindo e suas impressões sobre a situação.
  • Um exame físico: Nesse exame o médico examinará a ferida por onde as larvas entraram e irá procurar por outros pontos de infecção que o paciente pode não ter visto, além de buscar sinais que possam indicar qualquer outro problema ou doença que esteja afetando a pessoa.

Calcanhar de maracujá tem cura?

Sim, mesmo em estágios mais avançados, felizmente, o calcanhar de maracujá tem cura. O tratamento, na maior parte das vezes, é simples e efetivo.

Tratamento da Miíase ou calcanhar de maracujá

O tratamento da miíase consiste na retirada das larvas do tecido com uma pinça. O médico irá removê-las inteiras, assim como o tecido necrosado. O processo é um tanto doloroso, e, apesar de não ser necessária, pode ser utilizada anestesia local. A ferida é, em seguida, lavada.

Em alguns casos, são receitados remédios de via oral,  para matar as larvas, facilitando sua retirada, além de larvicidas, vermífugos e antibióticos que podem ser receitados.

Vale saber que, em casos mais extremos, a cirurgia pode ser necessária para a retirada de todo o tecido necrosado e de todas as larvas.

E, claro, após a remoção, é fundamental evitar que outra mosca deposite mais ovos na ferida recém tratada.

É possível retirar as larvas em casa?

Sim, mas só em alguns casos, aqueles mais leves da doença. Uma técnica usada antigamente envolve colocar um pedaço de bacon na saída do buraquinho e esperar que o cheiro atraia a larva. Assim, ela pode ser retirada com facilidade.

Porém, vale saber que o ponto negativo desse tipo de tratamento caseiro é ser difícil ter certeza de que todas as larvas foram retiradas, e por isso, o tratamento médico é SEMPRE mais seguro e indicado.

Tratamento com larvas (terapia larval)

Parece meio nojento, e realmente é, mas em alguns casos, porém,  onde há necrose, por exemplo, as larvas podem ser usadas como tratamento. E isso acontece por terem preferência por carne necrosada, larvas podem ser colocadas dentro de feridas para que comam o tecido morto, evitando que a necrose se espalhe. Há registros médicos de que feridas infectadas expostas a larvas cicatrizam mais rapidamente. Esse tipo de tratamento, geralmente, é mais empregado em pacientes com diabetes, doença que dificulta a cicatrização de cortes, inclusive os pequenos, e facilita a necrose.

Porém, embora continue sendo meio esquisito, mas as larvas usadas, nesse caso, nascem em laboratório, para a garantia de nenhuma estar infectada com alguma bactéria perigosa. Portanto, claro, não é o tipo de tratamento que pode, ou deve, ser feito em casa.

Medicamentos para calcanhar de maracujá

Tanto no caso de humanos, como animais, os médicos costumam receitar alguns medicamentos para matar as larvas e facilitar sua remoção, são os seguintes:

Para humanos

  • Ivermectina

Para animais

  • Capstar
  • Mectimax

Mas, atenção! Em nenhuma hipótese se automedique ou interrompa o uso de um medicamento, sem antes consultar um médico. Somente um profissional habilitado poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso, assim como o medicamento adequado, a dosagem correta e a duração do tratamento.

Prognóstico do calcanhar de maracujá

A bicheira, miíase ou calcanhar de maracujá, embora seja uma doença assustadora, ela é perfeitamente curável e tratável, e o paciente pode esperar resultados favoráveis do tratamento.

Embora, em casos mais graves, com cavidades mais profundas, a doença possa deixar cicatriz, raramente, se for devidamente tratada, deixará outras sequelas.

Complicações do calcanhar de maracujá

Embora seja uma doença curável, e com raríssimas exceções, até fácil de ser tratada, a miíase, se não tratada, pode ter consequências sérias.

As larvas não param de comer até que tenham se alimentado o bastante para alcançar o estágio de pupa, e comem o que tiver pela frente, parando apenas no osso.

Portanto, dependendo da quantidade de larvas e da localização da cavidade, elas podem danificar tendões, músculos e nervos. Se a cavidade for próxima aos olhos, elas podem até levar à cegueira, e nada as impede de alcançar o cérebro e outros órgãos caso encontrem caminho. Portanto, aos primeiros sintomas, procure logo um médico para iniciar o tratamento o mais rapidamente possível.

E não é só isso, a ferida aberta criada pelas larvas, junto de seus dejetos, podem causar infecções severas, sepse e necrose.

Portanto, a miíase é uma doença de fácil tratamento, porém, se não for devidamente tratada, pode levar à morte.

Como prevenir o calcanhar de maracujá

A prevenção do calcanhar de maracujá é simples, basta seguir essas dicas:

Afaste as moscas

Procure manter as moscas afastadas, isso, com certeza, vai garantir que nenhuma larva surja. Procure manter a casa higienizada e livre de lixo, afinal, carne, frutas podres e fezes de animais atraem moscas.

Invista em repelentes naturais como a citronela ou limão com cravo, eles podem ajudar a manter as moscas afastadas. Outra dica é apelar para mosquiteiros e repelentes, que também ajudam a evitar que as moscas se aproximem.

A melhor forma de evitar pegar uma doença como o calcanhar de maracujá é não andar descalço em locais pouco higiênicos, que possam ter moscas frequentemente, uma vez que podem existir ovos de larvas no chão.

No entanto, outros cuidados incluem:

  • Evitar ter feridas expostas, especialmente em locais tropicais ou com presença de moscas;
  • Usar repelente de insetos no corpo;
  • Utilizar repelente de moscas em casa;
  • Limpar, pelo menos, uma vez por semana o chão de casa.

Limpar feridas

Fique sempre atento às feridas, desde a higienização e sua proteção, isso é essencial, a fim de verificar qualquer anomalia nelas, tanto no caso de humanos como em animais de estimação.

Muito pior do que sua aparência repugnante, é o perigo por trás do calcanhar de maracujá, que se chegar aos estágios mais avançados, pode ser extremamente perigoso. Porém, é uma doença de fácil tratamento e prevenção.

Toda atenção é pouca com seus animais de estimação, já que eles não podem falar e costumam ser mais afetados do que os humanos, porém, um veterinário pode resolver, a dica, portanto, é procurar logo um médico se desconfiar de qualquer sintoma.

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Febre: Causas e Tratamento

febre-causas-e-tratamentosFebre: Causas e Tratamento

A febre se caracteriza pelo aumento temporário da temperatura do corpo, muitas vezes, sendo o sinal de alguma doença. Na verdade, a febre é uma forma do corpo sinalizar de que algo fora do normal está acontecendo, geralmente, alguma infecção ou a presença de algum corpo estranho.

Podemos considerar febre quando a temperatura corporal se encontra acima de 37,8°C , valores menores do que isso pode ser considerado dentro da normalidade.

Como já foi dito, o aumento da temperatura corporal deve ser sempre um sinal de alerta, já que que, geralmente, é causada por alguma doença, sendo um fenômeno de defesa do organismo, quando sofre qualquer tipo de agressão.

Vale saber que a febre tem como função, através do aumento da temperatura, melhorar o tempo de resposta das células do organismo, destruindo os invasores, geralmente, vírus ou bactérias.

Lembrando que a febre é um sinal de que algo fora do normal está acontecendo em seu corpo, e ela pode aparecer em qualquer indivíduo, adulto ou criança.

No caso de crianças, no entanto, a febre pode ser identificada em níveis diferentes, existe a necessidade de consultar a opinião de médicos ao notar a temperatura acima de 37°C, e se ultrapassar 39°C, é fundamental ir imediatamente ao médico, já que as crianças apresentam mais facilidade de ter convulsões com temperatura acima dos 40 °C.

No entanto, todo cuidado é pouco se tratando de febre, ela deve ser sempre um motivo de preocupação, já que é um alerta do próprio organismo, de que alguma infecção pode estar se iniciando.

Embora, na maioria das vezes, a febre consegue eliminar os invasores antes que provoquem outros prejuízos ao nosso organismo, em alguns casos, no entanto, este mecanismo pode falhar, iniciando-se uma infecção, que pode ser leve ou grave, dependendo da força do microorganismo e da imunidade do paciente, por isso, a febre precisa sempre ser um sinal de alerta.

Principais causas da febre

causas-da-febre-e-resfriadoMuitas são as possíveis causas da febre, por isso, como já foi dito, toda atenção é pouca às altas temperaturas, já que ela não surge por um motivo específico, pelo contrário, pode ter várias causas, por isso, é fundamental, consultar um médico para que se descubra o que está elevando a temperatura corporal.

Porém, é preciso ter em mente que, a febre é uma reação de defesa do organismo, sendo, geralmente, causada por alguma infecção.

Mas, vale saber que a temperatura normal varia de acordo com diferentes fatores, como a idade da pessoa, que costuma ser o fator mais comum, por exemplo, um adulto costuma ter febre quando a temperatura do corpo eleva a marca de 37 – mais precisamente 37,8°C, entrando em estado de alerta a partir de 38°C.  Porém, se atingir mais de 38,5°C é preciso descobrir que doença está provocando a elevação da temperatura corporal.

Já, nas crianças, podemos considerar estado febril quando a temperatura do corpo eleva a marca de 37°C, e claro, precisando ter uma atenção maior, até porque, febre acima dos 40°C em crianças pode gerar convulsões com risco de danos irreparáveis.

O que pode dificultar um diagnóstico mais preciso, é que, como já foi dito, não existe um motivo padrão que cause a febre, na verdade, ela pode ter várias origens, desde uma gripe, problemas de garganta, dente, ou, até mesmo, por causa de alguma inflamação no corpo causada por tombos ou esforço físico e, excesso, ou seja, as causas são as mais diversas possíveis, o que dificulta o diagnóstico, por isso, os médicos pedem muita atenção aos sintomas.

Principais causas da febre:

  • Condições inflamatórias, como artrite reumatoide;
  • Desidratação;
  • Dor de dente;
  • Infecção bacteriana;
  • Insolação;
  • Medicamentos e drogas, como antibióticos;
  • Otite;
  • Queimadura de sol;
  • Reação adversa à vacinas;
  • Tumor maligno;
  • Vírus.

Sintomas de Febre

Como já vimos, o estado febril pode variar de acordo com a idade, sendo assim, para entender melhor, vamos dividir em dois grupos:

Adultos

Em adultos, a febre acontece quando a temperatura sobe acima de sua faixa normal, acima de 37°C.

Dependendo da causa da febre, sintomas adicionais podem incluir:

  • Suor
  • Tremedeira
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Perda de apetite
  • Desidratação
  • Fraqueza geral.

Febres altas entre 39,4°C e 41,1°C podem causar:

  • Alucinação
  • Confusão
  • Convulsão
  • Desidratação
  • Irritabilidade

Bebês e crianças

Podemos considerar que uma criança apresenta febre quando sua emperatura é igual ou superior a um destes níveis:

  • Temperatura anal maior que 38 °C
  • Temperatura bucal maior do que 37,5 °C
  • Temperatura axilar maior do que 37,3 °C
  • Temperado no ouvido maior do que 38 °C.

Em bebês, é muito comum atestar seu estado febril pela temperatura da testa, embora isso não seja suficiente para diagnosticar febre. Já podemos ligar o sinal de alerta quando o bebê ou uma criança apresentarem mais preguiça do que o normal.

Outros sintomas típicos da febre em bebês e crianças incluem:

  • Falta de sono
  • Má alimentação
  • Letargia
  • Convulsão

Diagnóstico de Febre

Como já foi dito acima, embora a febre seja fácil de medir, determinar a sua causa pode ser um pouco complicado. Por isso, além de um exame físico, o(a) médico (a) pode solicitar:

  • Exames de sangue
  • Raio-X de tórax.

Porém, em casos de apresentar uma “febre de origem desconhecida”, a causa pode ser uma condição incomum ou não óbvia, tal como uma infecção crônica, doença do tecido conjuntivo, câncer ou outro problema.

Vale saber que no caso de bebês, especialmente os que têm 28 dias ou menos, é possível que seja solicitado uma internação no hospital para que se possa descobrir as causas do sintoma.

Tratamento de Febre

tratamentoComo muitas podem ser as causas da febre, os tratamentos podem variam de acordo com elas,  por exemplo, antibióticos seriam utilizados para uma infecção bacteriana, como faringite estreptocócica.

Porém, de uma forma mais generalizada, os tratamentos mais comuns para a febre incluem medicamentos como paracetamol, anti-inflamatórios não-esteroides e naproxeno.

E o tratamento com crianças e adolescentes não devem ser feitos com ácido acetilsalicílico, uma vez que o consumo desse componente pode aumentar o risco de uma condição chamada síndrome de Reye (inflamação do cérebro e rápido acúmulo de gordura no fígado).

Medicamentos para Febre

Por poder ter diversas causas, o tratamento da febre pode variar de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico, ou seja, somente um especialista capacitado poderá indicar o tratamento e medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

Os medicamentos mais comuns para tratar a febre são:

  • Advil
  • Afrin
  • Apracur
  • Ácido Acetilsalicílico
  • Anador
  • Arflex
  • Aspirina 500mg
  • Benegrip
  • Buscofem
  • Clordox
  • Cimegripe 77C
  • Cimegripe Adulto
  • Cimegripe Bebê e Criança
  • Cimegripe Dia
  • Cimelide
  • Coristina D
  • Deocil
  • Dipirona
  • Doxiciclina
  • Flanax
  • Fluviral
  • Ibupril (gotas)
  • Ibupril 400mg
  • Ibuprofeno
  • Lisador
  • Loxonin
  • Maxsulid
  • Multigrip
  • Naldecon Dia
  • Naldecon Noite
  • Nimesulida
  • Nisulid
  • Novalgina
  • Paracetamol Bebê
  • Paracetamol
  • Tylenol

Vale ressaltar que a febre pode indicar problemas graves no corpo, portanto, é fundamental ficar atento aos efeitos, já sabendo que, muitas vezes, a causa da febre não pode ser identificada.

Por exemplo, no caso de um paciente adulto apresentar uma temperatura corporal de 38,3°C ou mais durante três semanas e o médico não conseguir descobrir a causa, mesmo após extensa avaliação, o diagnóstico, nesse caso, pode ser febre de origem desconhecida.

Durante a febre

durante-a-crise-de-temperatura-altaPara tentar amenizar o desconforto causado pela febre, é possível apelar para alguns recursos, tais como:

    • Fazer compressas frias no tronco e membros: Usar uma toalha úmida, ou uma bolsa térmica, em temperatura mais fria, no tronco e nos membros, isso pode ajudar a diminuir a temperatura do corpo.
    • Ficar em repouso: Como a febre acelera os batimentos cardíacos, repousar é fundamental, evitando sobrecarregar o organismo, sem falar que se movimentar durante o processo febril pode ser extremamente desconfortável.
    • Tomar banho morno: Uma boa ducha de água morna pode ajudar o paciente a recuperar a temperatura ideal. E é importante que a água seja morna para provocar uma vasoconstricção, impedindo a perda de água do organismo, mantendo, então, a temperatura mais alta.
    • Vestir roupas de algodão: Vale um moletom ou uma camiseta de algodão. O algodão costuma ventilar melhor, reduzindo a sensação de desconforto, principalmente durante o sono quando o paciente pode suar excessivamente.
    • Se hidratar: Tomar muita água e líquidos, em geral, ajuda a baixar a temperatura do corpo e prevenir casos de desidratação, e isso porque o calor da febre faz suar muito e, assim, é preciso repor os líquidos perdidos neste processo. No caso de crianças pequenas e bebês, líquidos devem ser oferecidos com frequência. Vale prestar atenção no fluxo urinário, para certificar se a criança está hidratada.
    • Comer adequadamente: Faça uma dieta leve, de digestão simples e adequada às suas preferências. Se for um paciente adulto ou jovem, não há grandes preocupações com a quantidade de alimento que será ingerida durante a febre. Porém, com crianças e idosos, todo cuidado é pouco, uma alimentação mais equilibrada pode ser determinante do curso da doença. Como o gasto calórico aumenta durante a febre, deve-se ter uma dieta um pouco mais rica em calorias para beneficiar pessoas com a saúde mais comprometida.
    • Cuidar ao se medicar: Para tratar da febre, é preciso saber sua origem, caso seja apenas uma simples gripe, e não muito alta (até 38 graus), não é preciso usar medicamentos. Porém, caso haja dores pelo corpo, mal estar e outros sintomas, o uso de um antitérmico pode ajudar. Crianças pequenas, no entanto, a febre deve ser logo tratada, justamente, para evitar a convulsão febril. Porém, vale lembrar que antitérmicos não são água e usá-los indiscriminadamente pode danificar seriamente a saúde de uma pessoa – por isso, antes de tomá-los, procure a opinião de um médico.

Complicações possíveis

Como já foi dito, a febre deve ser investida e o quanto antes ela for tratada, melhor, já que pode causar várias complicações, que podem incluir:

  • Alucinações
  • Desidratação grave
  • Convulsões febris
  • Convulsões febris e perda de consciência, nessa situação, a criança geralmente apresenta sintomas como tremedeira de membros em ambos os lados do corpo. Apesar de alarmante para os pais, a grande maioria das convulsões febris não causam efeitos duradouros.

Se acontecer alguma convulsão:

  • Coloque a criança de lado ou de bruços, com estômago no chão ou solo;
  • Remova todos os objetos cortantes perto de seu filho;
  • Afrouxe roupas apertadas;
  • Segure o seu filho para evitar lesões;
  • Não coloque nada na boca de seu filho;
  • Vale ter em mente que a maioria das convulsões para por conta própria, portanto, assim que o episódio passar, leve seu filho imediatamente, ao médico, para determinar a causa da febre.
  • No caso da convulsão durar mais de 10, chame a emergência.

E é isso, lembrando que a febre é um sinal de seu organismo de que alguma coisa não vai bem, portanto, assim que apresentar febre, associada a outros sintomas, ou não, procure seu médico para descobrir a causa, evitando, assim, possíveis complicações.

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Hemorroida: Causas, Sintomas e tratamentos

hemorroidaHemorroida: Causas, Sintomas e tratamentos

Hemorroidas são veias dilatadas e salientes na região do ânus, que tanto podem ser internas como externas, podendo provocar sintomas como dificuldade para defecar, fezes endurecidas, coceira, dor anal, e também a presença de sangue nas fezes.

Na verdade, hemorroida é o nome popular da hemorroidária, que é uma doença que causa a inflamação das veias e artérias do ânus. O diagnóstico da hemorroida costuma ser simples, geralmente, analisando os próprios sintomas ou através do exame de colonoscopia.

O tratamento da hemorroida depende do grau de intensidade e gravidade, podendo ser só através de uso de pomadas com propriedades vasoconstritoras, analgésicas e anti-inflamatórias, também são receitados remédios para aliviar a dor, e, em casos mais sérios, costuma ser indicada a cirurgia.

O que é hemorroida

o-que-é-hemorroidaSegundo recentes estudos, cerca de 5% da população sofre com hemorroida, também conhecidas como varizes que aparecem ao redor do ânus, principalmente, durante evacuação, que acontece pelo inchaço nas veias, que muitas vezes pode causar hemorroida externa, que quando ocorre, gera muita dor no ânus.

A hemorroida pode acontecer dentro do reto, com a formação de bolhas de sangue que dificultam a passagem das fezes, ou com a presença de abertura anal, que pode se projetar para fora do ânus, como um tipo de bolha que coça muito.

Na verdade, são vários os tipos de hemorroidas, e cada uma requer um tratamento diferenciado. No caso de hemorroidas internas, geralmente, elas não necessitam de um tratamento específico, podendo ser tratadas em casa, com uma alimentação rica em fibras, como vegetais, frutas e cereais, por exemplo.

Elas são divididas por graus de intensidade e gravidade, sendo os casos mais graves chamados de grau 3 e 4, quando surgem bolhas inchadas e inflamadas que podem estourar e infeccionar outras partes do reto ou, ainda, causar uma dor intensa no canal anal, por muitas mulheres considerando semelhante a dor do parto.

  1. Hemorroidas internas de grau 1 – quando não saem para fora do ânus;
  2. Hemorroidas internas de grau 2 – podem sair fora do ânus, mas voltam para dentro sozinhas;
  3. Hemorroidas internas de grau 3 – saem para fora do ânus e devem ser cuidadosamente empurradas para voltar para dentro;
  4. Hemorroidas internas de grau 4 – saem para fora do ânus e não voltam para dentro, provocando dor intensa.

Tratamento de hemorroidas internas

As hemorroidas internas são caracterizadas por pontos de infecções localizados dentro do reto, que provocam dores ao evacuar e sangue nas fezes. O problema, geralmente, é tratado com uma alimentação rica em fibras, anestésicos e anti-inflamatórios, que irão ajudar no processo de recuperação das veias que sofreram obstruções.

As hemorroidas podem ser percebidas ao sentar no vaso sanitário e apalpar a região com os dedos ou, então, reconhecendo os seus primeiros sinais.

O tratamento é simples de ser feito, porém, também é possível procurar um especialista em saúde dessa região assim que sentir a hemorroida, ou seus sintomas ou alguma dor fora do normal ao sentar.

Causas da Hemorroida

Embora não exista uma causa exata para o aparecimento das hemorroidas, uma má alimentação, má postura corporal, prisão de ventre, até mesmo, uma propensão genética, podem contribuir para a sua formação. Confira abaixo as causas mais comuns:

  • Alimentação inadequada, pobre em fibras, e alimentos picantes que podem causar irritação em organismos sensíveis;
  • Carência de ferro;
  • Cirrose;
  • Constipação (prisão de ventre crônica) e esforço no momento da evacuação que acabam provocando a ruptura das veias;
  • Desidratação e falta de consumo de líquidos;
  • Diarreia crônica devido ao constante esforço na parte inferior do ânus;
  • Dieta inadequada, sem fibras;
  • Fezes endurecidas;
  • Gravidez;
  • Infecções anais;
  • Mudança na dieta que pode diminuir a quantidade de fibras e causar a desidratação do sistema intestinal;
  • Obesidade,
  • Permanecer longos períodos no vaso sanitário sem evacuar;
  • Permanecer sentado por longos períodos;
  • Pré-disposição genética;
  • Resfriados e sistema imunológico debilitado, que facilitam a infecção de veias que foram levemente lesionadas;
  • Segurar as fezes quando se tem vontade de evacuar;
  • Sexo anal, devido à fricção que pode lesionar veias e arterias;
  • Tabagismo;
  • Transtornos de ansiedade, pois facilitam o desenvolvimento de infecções.

Vale saber que crianças também podem ter hemorroidas, por isso, é preciso estar bem atento aos sintomas, principalmente, em casos de desconforto na região e reclamações referente à coceiras na região do ânus. Hemorroidas externas são mais fáceis de se ver, porém, algumas internas também são simples de se identificar, já que costumam causar dor pelo ânus e fezes com sangue.

Diagnóstico de hemorroidas

diagnostico-de-hemorroidasMuita gente nem imagina, mas nem sempre as hemorroidas apresentam sintomas, um bom exemplo disso são as hemorroidas internas, que são identificadas apenas em caso de presença de sangue nas fezes e somente nos casos mais graves, provocando dor ou incômodo frequente.

Já, no caso das hemorroidas externas, elas apresentam sintomas claros e são mais fáceis de serem identificadas.

Vale ter em mente que a hemorroida pode prejudicar a saúde, de uma forma geral, ou seja, os sintomas não acabam restritos somente à presença de bolhas lesionadas ou sangramento anal.

Confira abaixo os principais sinais da presença de hemorroidas:

  • Bolhas endurecidas que saem para fora do ânus.
  • Constipação intestinal,
  • Coceira na região do canal anal,
  • Dor intensa ao sentar,
  • Dor ao evacuar,
  • Dificuldade para ir ao banheiro,
  • Dor abdominal,
  • Fezes endurecidas,
  • Presença de sangue nas fezes,
  • Sangramento do ânus,

No caso de ser um problema recorrente de hemorroidas, para o diagnóstico pode ser pedido um exame de colonoscopia, no qual é colocado um tubo com câmera para visualizar a região para detectar infecções internas. É super importante consultar um médico para identificar as possíveis causas de hemorroidas, lembrando que dor anal pode significar outro problema também, ainda mais com fezes e sangue.

Ou seja, é preciso se certificar de que, o sangramento anal e incômodo no momento da evacuação não se tratam, na verdade, de tumores na região do reto e do ânus, já que os sintomas são os mesmos. Porém, vale saber que, ao contrário do que muita gente imagina, uma hemorroida não pode virar câncer.

Sendo assim, em caso de dor intensa ao evacuar e sangue nas fezes, procure, o mais rapidamente possível, um médico.

No caso de hemorroidas externas, o diagnóstico é feito por meio de exame físico, já, no caso de hemorroidas internas, é preciso fazer o exame de toque e, havendo dúvida, pode ser solicitada uma anuscopia ou colonoscopia.

Como tratar hemorroidas

tratamento com proctyl para hemorroidas externas e internasSó quem sofre, frequentemente, com a infecção sabe como é doloroso passar pelos sintomas da hemorroida que costumam interferir, muito, na qualidade de vida.  E muitas vezes, a dor, sangue nas fezes e dificuldades de realizar determinadas atividades precisam de uma intervenção cirúrgica.

No entanto, o maior problema das hemorroidas é, justamente, a falta de prevenção e tratamento adequado, deixando o sistema imunológico enfraquecido e com maiores chances de desenvolvimento de doenças de qualquer tipo.

A boa notícia é que, se não for grave, a hemorroida pode ser tratada apenas com alguns cuidados simples, como beber bastante água, fazer uma alimentação rica em fibras ou evitar fazer esforços, como levantar pesos, por exemplo, que fazem com que a hemorroida geralmente volte ao estado normal em poucos dias.

Confira abaixo alguns tratamentos e remédios caseiros para tratar hemorroidas:

1 – Banhos de assento com água morna

Uma forma bem antiga de amenizar o desconforto causado pela hemorroida é o banho de assento na água morna, uma ótima opção para melhorar a circulação sanguínea na região do anus e, assim,  diminuir a formação de bolhas, facilitando que o organismo trabalhe para combater as feridas.

E mais, esse banho, além de aliviar as dores, também, ajudam a limpar a região, porém, muita cautela ao utilizar sais minerais, que apesar de ajudar a limpar a região, se usado em exagero,  pode causar irritação e ardência.

Grávidas e crianças, no entanto, que tiverem dificuldade em fazer o banho, podem usar panos umedecidos na região, trocando de tempos em tempos, para ter a mesma sensação de alívio.

E uma outra dica é evitar usar papel higiênico para se limpar, para não irritar ainda mais a região. O mais correto é usar a ducha, e se não for possível, apelar para lenços umedecidos de bebê, que podem ser usados em caso de emergência.

2 –Laxantes de forma controlada

Para casos de pessoas com fezes endurecidas, o recomendado pelos médicos é o uso controlado de laxantes para facilitar a evacuação. Porém, eles devem ser usados apenas  em casos de emergência, o correto mesmo é investir em um cardápio rico em fibras, facilitando a formação das fezes e a evacuação.

3 – Pomadas e remédios

Assim como acontece no caso dos laxantes, os cremes e pomadas para hemorroida, como Xyloproct, Proctyl e Proctosan podem ser usados, desde que com a devida orientação médica, pois lubrificam e anestesiam a região anal. Além do alívio das dores, os cremes e pomadas ajudam a na circulação sanguínea, agilizando o tratamento natural das hemorroidas.

E atenção, é preciso muita cautela ao utilizar pomadas como Ultraproct, que são à base de corticoides, elas devem ser usadas nunca por um período maior do que uma semana.

Por fim, vale lembrar que o tratamento da hemorroida deve ser acompanhado por um médico, só ele poderá receitar o melhor medicamento para cada caso, além de acompanhar sua evolução.

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Dicas para prevenir a hemorroidas

como prevenir as hemorroidasBeba muita água e adquira uma alimentação rica em fibras, com certeza, são ótimas dicas para ter um bolo fecal saudável e facilitar a evacuação, prevenindo, dessa forma, o agravamento das hemorroidas.

Vale saber que, de uma forma geral, a hemorroida tem cura, ou seja, se tratando corretamente e seguindo as dicas de prevenção é possível curar a hemorroida em um curto período de tempo.

Não descuide da higiene da região anal, ela deve ser feita com muito cuidado, não se esquecendo de, sempre que possível, evitar o uso de papel higiênico, principalmente, por quem tem propensão à contrair hemorroida, afinal, a fricção pode aumentar as chances de infecção e ainda deixar as hemorroidas mais inflamadas.

E mais, quem sofre, frequentemente, com hemorroidas, deve evitar ao máximo o uso de cremes e pomadas, já que alguns possuem fórmulas que podem deixar a região mais sensível.

Sem dúvida, a melhor forma de tratamento é o caseiro e natural, com base em bons hábitos e numa alimentação adequada.

Cirurgia de hemorroidas

cirurgia-de-hemorroidaEm casos mais graves de hemorroidas, como aqueles em que o paciente não apresenta melhora e sofre com dores agudas, o recomendado é a intervenção cirúrgica. O procedimento é simples, consiste na remoção das veias inflamadas. Seu pós operatório e  recuperação é de nível intermediário, demorando cerca de até um mês para ficar curado completamente.

Porém, vale saber que a cirurgia não impede que a formação das bolhas volte a acontecer, caso não haja um maior cuidado com a prevenção.

Durante o pós-operatório, o paciente não deve utilizar papel higiênico, devendo fazer uso de analgésicos, laxantes, pomadas e banhos de assento, recomendados pelo médico.

Infelizmente, por trazer um certo constrangimento, muitas pessoas custam a procurar ajuda médica, só que quanto mais rápido o paciente procurar a ajuda de um profissional, maiores as chances de ser curado, sem precisar apelar para a cirurgia.

Grupo de risco

Crianças e pessoas acima de 50 anos precisam de muito mais atenção, já que, às vezes, podem esconder, ou mesmo, não perceber o sangramento causado pela doença.

Como idosos costumam sofrer com problemas no intestino, principalmente, quando utilizam muitos remédios, afetando, portanto, a evacuação, acabam tendo grandes chances de desenvolverem hemorroidas.

Vale ter em mente que, com cuidados simples, e diários,  é possível aliviar os sintomas e o paciente com hemorroida se curar rapidamente.

No mais, nunca é demais lembrar de  beber muito líquido e ter uma alimentação rica em fibras. Com certeza, com esses simples hábitos, fica bem mais simples prevenir hemorroidas e muitas outras doenças.

Hemorroida na gravidez

É muito comum algumas mulheres sofrerem com hemorroidas durante a gravidez, e isso se explica pelo aumento de peso da gestante e da pressão exercida na região pélvica, assim como, ao aumento da circulação de sangue no corpo.

Embora os sintomas, geralmente, sejam os mesmos, o tratamento deve ser feito com muito cuidado e sempre sob supervisão médica.

fobias-raras
Tripofobia – Saiba tudo sobre esta rara fobia!

fobias-rarasTripofobia

Embora muitas pessoas nem façam ideia do que significa, já que foi descoberta há pouco tempo, a Tripofobia está se popularizando muito ultimamente, principalmente, com o fenômeno das redes sociais.

Para quem não conhece, a Tripofobia é um transtorno, não chega a ser considerada uma fobia como as demais, mas é o nervoso e a repulsa por padrões geométricos, especificamente, à conjuntos de buracos repetidos.

 Acredite, há casos de pessoas que a repulsa por esse tipo de imagem é tanta que, ao se depararem com uma simples imagem de bolhas de sabão, chocolate aerado, ou outros objetos com conjuntos de buracos podem acabar tendo enxaquecas, ataques, suores e crises de pânico.

Na verdade, podemos dizer que a tripofobia nada mais é que um transtorno psicológico, em que a pessoa tem um medo irracional de imagens ou objetos que tenham buracos ou padrões irregulares, como favos de mel, agrupamento de buracos na pele, madeira, plantas ou esponjas, por exemplo.

Vale saber que a palavra tripofobia não é um termo científico nem foi criada com o objetivo de descrever uma condição amplamente estuda e claramente caracterizada, até porque, dependendo da fonte na qual você pesquise, as definições podem ser variadas.

Porém, de uma modo geral, a tripofobia é uma sensação de aversão a imagens agrupadas de pequenos buracos ou relevos.

Geralmente, as reações mais observadas em quem sofre de tripofobia são:mal-estar, coceira, tremores, formigamento e repulsa. E, em alguns casos, os simples contato com essas imagens pode provocar enjoos, aumento dos batimentos cardíacos, e, até mesmo, levar a uma crise de pânico, porém, no geral, só um grande mal estar e desconforto são observados.

Embora não possa ser considerada uma fobia, como as que já conhecemos e, por ser muito recente, ainda está sendo estudada,  o tratamento indicado é a terapia gradual de exposição e, em casos mais severos, o uso de ansiolíticos e antidepressivos ou psicoterapia.

O que causa a tripofobia

tripofobiaComo a Tripofobia ainda não é considerada como uma doença real e por não causar nenhum impacto significativo na vida das pessoas, esse transtorno ou essa repulsa é uma condição muito pouco estudada e, praticamente, ignorada pelos psiquiatras.

Porém, há assim alguns estudos científicos sobre o assunto, e os poucosjá publicados focaram nas causas dessa sensação tão desagradável para algumas pessoas, que aparentemente, tem origem evolutiva.

O primeiro estudo publicado sobre a tripofobia, é bem recente, data de 2013, na revista Psychological Science. Nele, os pesquisadores especulam que a tripofobia pode ter uma base evolutiva, já que esses grupamentos de buracos compartilham características visuais com animais peçonhentos (ou suas tocas) que os humanos e seus ancestrais aprenderam a evitar como uma questão de sobrevivência, ou seja, seria um instinto primitivo falando mais alto.

Um outro estudo, mais recente ainda, data de 2017, publicado pelo Jornal Cognition and Emotion, já sugere uma outra teoria sobre a origem da repugnância a esses buracos e saliências. Para esses cientistas, esses padrões geométricos lembram doenças contagiosas ou parasitárias que acometem principalmente a pele. A aversão a imagens semelhantes seria, portanto, um mecanismo de defesa para que o indivíduo evite e afasta-se de lesões de pele potencialmente contagiosas.

Enfim, ambos experimentos têm em comum o fato de que a reação repulsiva à conjuntos de buracos pode ser um efeito colateral do instinto de preservação dos seres humanos, ou para evitar animais venenosos, ou doenças contagiosas.

Principais sintomas

Como já foi dito, essa é uma condição descoberta recentemente, portanto, ainda está sendo associada à outras fobias. Sendo, portanto, os sintomas mais comuns os seguintes:

  • Enjoo;
  • Tremores;
  • Suores;
  • Nojo;
  • Choro;
  • Arrepios;
  • Desconforto;
  • Aumento do ritmo cardíaco;
  • Coceira e formigamento generalizados.

Em casos de extrema ansiedade, considerados mais graves, a pessoa pode também sofrer ataques de pânico.

Tratamento da Tripofobia

Como já foi dito, o estudo sobre o assunto ainda é recente e, na grande maioria dos casos, os pacientes com tripofobia não precisam de nenhum tratamento, pois o problema não tem interferência nenhuma na sua qualidade de vida.

Quem quiser se ver livre dos transtornos causados por esse tipo de imagens, a forma mais simples de tratar o problema é se submeter seguidamente à várias imagens de furos e saliências, para, dessa forma, habituar o cérebro com elas. Com o tempo, a pessoa deverá, no mínimo, criar uma certa tolerância.

Claro, no caso das imagens provocarem mais do que apenas sensação de repulsa, com sintomas físicos e real ansiedade, como as descritas acima, nesse caso, o aconselhável é procurar a ajuda de um psiquiatra.

Nesse tipo de tratamento, com um profissional, geralmente é feito, tal como nos outros tipos de fobia, uma terapia cognitiva comportamental.

Tripofobia é uma fobia real?

Então, na verdade, a tripofobia não é uma fobia real e isso se considerarmos fobia um tipo de transtorno de ansiedade que se caracteriza por medo significativo a um objeto ou situação particular, já que ver uma imagem desconfortável ou repugnante pode até causar algum desconforto, mas isso nunca irá exercer a mesma influência negativa na sua vida que as reais fobias causam.

Teoricamente, toda fobia leva o indivíduo a ter um comportamento de descontrole e evasão, ou seja, a fugir de medo, como no caso de uma pessoa com fobia de barata, aranha, altura, avião ou lugares fechados, que é infinitamente mais intensa que a sensação incômoda que a que um conjunto de pequenos buracos pode provocar na maioria das pessoas.

Por mais que uma imagem desconfortável ou repugnante possa até causar algum desconforto, ela nunca irá exercer a mesma influência negativa que as reais fobias causam.

É preciso levar em conta que as pessoas que se dizem portadoras de tripofobia não se descontrolam ao verem pequenos buracos, mesmo que considerem uma imagem repugnante e aflitiva, e até não consigam olhar por muito tempo, e até mesmo sintam coceira, como algumas já relataram, porém, a sensação de pânico de uma fobia real não existe na imensa maioria dos casos.

Mas, vale ressaltar que existe fobia para tudo, sendo assim, é possível que algumas pessoas, realmente, experimentem  um medo real desses pequenos buracos, se encaixando nesses casos no que chamamos de fobia específica, esta sim um transtorno psiquiátrico amplamente reconhecido.

Será que você tem Tripofobia?

O fato é que, por ser uma descoberta recente, como já foi dito, e mesmo a tripofobia não sendo considerada um transtorno mental, isso não significa que não existam milhões de pessoas que se sintam verdadeiramente desconfortáveis ao verem imagens de conjuntos de pequenos buracos, principalmente, se estes estiverem alguma ligação com a natureza, seja sobre uma planta, um fruto, a pele humana ou em outro ser vivo.

Bom, agora que você já sabe o que é essa fobia, suas causas, que tal descobrir também se  você sofre com esse transtorno?

Confira se alguma dessas imagens abaixo lhe causa desconforto ou aflição, ou seja, nesse caso, provavelmente, você é um tripofóbico.

E aí, conseguiu chegar até aqui sem sentir nenhum calafrio? Então, provavelmente, você não é um tripofóbico…mas, se do contrário, não aguentou olhar muito tempo para essas imagens sem ficar incomodado…então, bem vindo ao mundo dos tripofóbicos!

aplicando colírio nos olhos
Terçol: Saiba agora como tratar, sintomas e causas

terçolTerçol: Como tratar, sintomas e causas

Embora o terçol seja uma doença bem comum, ainda existem muitas dúvidas a seu repeito, além  dela ser, geralmente , confundida com conjuntivite.

Embora, realmente, as duas doenças tenham algumas semelhanças, no entanto, o tratamento e as indicações para cada uma são bem diversos, sendo, portanto, fundamental, redobrar os cuidados e saber bem se trata-se de um terçol ou conjuntivite.

A principal diferença entre as duas, no entanto é a seguinte: enquanto no terçol existe a presença de um nódulo localizado na pálpebra superior ou inferior e no canto externo ou interno, em geral, rente à base dos cílios; a conjuntivite, por sua vez, não apresenta qualquer sintoma parecido com esse.

O terçol é uma inflamação de glândulas que produzem secreção gordurosa ao redor dos cílios.

No terçol, também conhecido como hordéolo, ocorre um pequeno acúmulo de secreção ou pus na pálpebra, e assim, a lesão fica palpável, vermelha e dolorosa.

A inflamação pode acontecer somente pelo acúmulo errado da secreção das glândulas, ou também em conjunto com alguma infecção, causada por bactérias que vivem na pele.

Porém, ao contrário da conjuntivite, o terçol não é contagioso, e pode ser tratado em casa com higiene dos olhos e compressa morna.

O que é Terçol?

Então, como já foi dito, o terçol nada mais é que uma inflamação que ocorre quando alguma das glândulas presentes na borda das pálpebras fica entupida ou são infectadas por uma bactéria, ocorre quando a inflamação é, especificamente, nas glândulas Zeiss e Mol, localizadas na região mais externa da pálpebra.

Mas se, por acaso, a inflamação aparecer na glândula Meibomius, a mais interna, ela é um calázio, geralmente, um cisto não infeccioso e causa sintomas menos dolorosos, apesar de só poder ser retirado com cirurgia.

Enfim, essas três glândulas, Zeiss,  Mol e Meibomius são responsáveis pela produção da gordura que é incorporada à lágrima e impede que ela se evapore com facilidade dos olhos, mantendo-os hidratados.

Causas

Então, como já foi dito, o terçol ocorre quando as glândulas produtoras da parte lipídica da lágrima são obstruídas, o que pode ocorrer por vários motivos, tais como:

  • Por uma infecção bacteriana: quando uma bactéria comum se aloja dentro da glândula;
  • Pelo mau funcionamento da glândula: qualquer problema na ação dessas estruturas pode causar acúmulo de substâncias e levar à inflamação;
  • Pelo excesso de oleosidade nos olhos: pessoas que produzem um sebo excessivo nessa região podem acabar tendo as glândulas sebáceas obstruídas;
  • Por efeito de Blefarite: essa doença causa uma inflamação na borda das pálpebras, onde nascem os cílios, e sua recorrência pode favorecer o surgimento do terçol.

Fatores de risco

Embora qualquer pessoa possa ter terçol, a doença é mais comum de se manifestar em algumas pessoas, são elas:

  • Pessoas que apresentam o quadro de blefarite
  • Pessoas que sofrem de oleosidade excessiva na pele
  • Em pessoas na fase da adolescência e com os hormônios desregulados que costumam ter a pele mais oleosa
  • Pessoas na terceira idade.

Principais sintomas do Terçol

sintomas-do-terçolDentre todos os sintomas do terçol, sem dúvida, o mais característico é o inchaço na pálpebra, que pode ocorrer na parte de cima ou de baixo dos olhos. Em alguns casos, esse inchaço pode ter ainda uma pontinha amarela, indicando a presença de pus.

Outros sintomas de terçol comuns são:

  • Sensibilidade e dor na borda da pálpebra
  • Calor e vermelhidão
  • Sensação de corpo estranho
  • Visão embaçada
  • Lacrimejamento
  • Surgimento de uma pequena área arredondada, dolorosa e inchada, com um pequeno ponto amarelo no centro;
  • Aumento da temperatura na região;
  • Fotofobia, sensibilidade à luz e lacrimejamento dos olhos.

Vale saber, ainda, que se o terçol for muito grande, ou houver mais de um, ele pode influenciar na curvatura da superfície da córnea, causando um leve astigmatismo que costuma ser solucionado no fim do quadro.

Quando a inflamação ou infecção é mais superficial, é chamada de terçol externo, e quando o terçol é interno, no entanto, a lesão é um pouco mais profunda, e pode ser mais inflamada e dolorosa.

E todo o cuidado é pouco, pois a inflamação pode, ainda, virar o calázio, que tem a aparência de um terçol interno, mas é mais profunda e tem um tamanho maior. A principal diferença entre eles é que o calázio atinge glândulas mais profundas e, por isto, seus sintomas iniciais podem ser mais intensos e podem permanecer por mais tempo.

Evite as seguintes atitudes caso o terçol apareça:

  • Espremer o inchaço, que pode agravar a infecção, já que a mão contém diversas bactérias;
  • Usar maquiagem nos olhos, pois ela pode aumentar o entupimento da glândula;
  • Usar lentes de contato, pois alguns terçóis podem soltar pus e infectar a lente para usos futuros.

Cuidados em caso de terçol

Vale saber que, geralmente, o quadro do terçol se revolve sozinho e, por isso, raramente, são indicados medicamentos, com exceção de casos muito graves.

Veja abaixo algumas recomendações e cuidados caseiros para que o terçol melhore mais rapidamente:

  • Não espremer ou mexer demais na região, pois pode piorar a inflamação;
  • Não usar maquiagem ou lentes de contato, parar não espalhar a lesão, ficando maior, e durando mais tempo;
  • Limpar a região ao redor dos olhos, e não deixar acumular muita secreção;
  • Aplicar compressas mornas no local afetado durante 10 a 15 minutos, 3 ou 4 vezes ao dia.

Felizmente, na maioria das vezes, o terçol desinflama ou drena sozinho em cerca de 4 dias, e não costuma passar de 1 semana.

Os primeiros sinais de melhora são a diminuição do inchaço, da dor e da vermelhidão.

Porém, em casos mais graves, o terçol pode durar mais tempo e com piora da infecção, portanto, por isso, é importante ficar atento aos sinais e, se perdurarem, procurar atendimento de um clínico geral.

Complicações possíveis

Se não tratado corretamente, o terçol, pode sim, causar inflamações mais graves nos olhos, chamadas de celulites, que também podem formar abcessos, e acabar levando a necrose do tecido da região e até o surgimento de cicatrizes.

Buscando ajuda médica

aplicando colírio nos olhosPor mais que o terçol até seja um problema simples e bastante comum, o ideal é sempre buscar um oftalmologista, para que ele possa garantir de que se trata de um hordéolo mesmo e não um problema mais grave.

A dica é ficar atento a alguns sinais, para identificar se o terçol é mais grave e procurar logo atendimento médico, são eles:

  • A inflamação se espalhar pelo rosto, apresentando um área grande vermelha, quente e dolorosa;
  • Os olhos estiverem muito vermelhos e irritados;
  • A visão estiver diminuída;
  • A lesão não desaparecer em 7 dias.

O diagnóstico de terçol é feito através de exame clínico, com a ajuda de uma lâmpada de fenda, instrumento comum no consultório oftalmológico, em que o especialista consegue analisar o olho do paciente com o auxílio de uma luz de alta intensidade e um microscópio.

A avaliação é simples e o médico, geralmente, prescreve alguma pomada ou colírio com antibiótico  e, em alguns casos, com antibiótico também por via oral, como cefalexina.

Poucos casos foram relatados em que houve a necessidade de uma pequena cirurgia para drenagem do pus da lesão.

Compressas de água morna

Geralmente, em casos de terçol, os especialistas recomendam compressas, para ajudar na reabsorção das substâncias acumuladas nas glândulas da pálpebra.

O uso de bolsas de água aquecidas são muito recomendadas por alguns especialistas, mas , muitos preferem receitar gazes ou algodões umedecidos.

O ideal é aplicar essas compressas entre três a quatro vezes ao dia, por cerca de 20 minutos.

Mas, atenção com a temperatura da água, já que a pele da pálpebra que já é sensível, estará ainda mais sensível e pode se queimar.

Colírios anti-inflamatórios

Os colírios, que só devem ser receitados pelo médico, ajudam a melhorar o aspecto da região rapidamente, deixando-a menos inchada.

Terçol tem cura?

Geralmente, o quadro do terçol se resolve entre sete e quinze dias, por isso, caso isso não aconteça, é importante buscar um médico o mais rapidamente possível.

Prevenção

Certamente, a prevenção do terçol depende das causas e fatores de risco de cada um.

Assim, caso uma pessoa possua blefarite, por exemplo, ela pode prevenir o terçol fazendo a higienização correta dos olhos, com produtos específicos.

E no caso da pessoa sofrer com excesso de oleosidade na pele, a dica, então, é procurar um dermatologista para entender as causas e, então, tratar o problema, o que pode envolver, principalmente, mudanças na dieta e alguns s hábitos higiênicos.

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Herpes genital: Tratamento, Cura, Sintomas e Transmissão

herpes-genitalHerpes genital: Tratamento, Cura, Sintomas e Transmissão

Um recente estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou que, a cada ano, 20 milhões de pessoas são infectadas pelo vírus do herpes genital, que se contrai de maneira permanente para toda a vida.

Esse alarmante estudo global sobre a incidência de herpes genital entre as pessoas estima que 16% da população mundial entre 15 e 49 anos está infectada. E, ainda de acordo com a pesquisa, a doença afeta mais as mulheres.

O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível (DST) causado pelo vírus herpes simplex.

Embora um a cada cinco adultos esteja infectado com o vírus, muitos não apresentam sintomas, portanto, nem sabem que estão contaminados com o vírus e, provavelmente, vão fazer mais vítimas.

É importante saber que o herpes genital é transmitido através do contato íntimo vaginal, anal ou oral, sendo mais frequente em adolescentes e adultos com idade entre os 14 e os 49 anos, e isso, pela alta incidência da prática do contato íntimo sem camisinha.

Essa doença se pega ao entrar em contato direto com as bolhas ou úlceras com líquido nos genitais, coxas ou ânus, causando sintomas como ardência, coceira, dor e desconforto.

Porém, em alguns casos, antes das bolhas surgirem, é possível identificar sintomas de aviso, como infeçção urinária com desconforto, ardência ou dor ao urinar ou coceira leve e sensibilidade em alguns locais da região genital.

Estes sintomas de aviso, embora nem sempre aconteçam, costumam surgir horas, ou mesmo, dias antes das bolhas se formarem.

Vale saber que, embora o herpes genital não tenha cura definitiva, já que o vírus do herpes não consegue ser eliminado do organismo, é possível fazer tratamento com comprimidos ou pomadas antivirais e, dessa forma, conseguir aliviar os sintomas e evitar o surgimento de bolhinhas na pele.

aciclovirTratamento do herpes genital

Certamente, o tratamento para herpes genital deve ter a indicação e supervisão de um ginecologista ou urologista e, normalmente, é feito a base de comprimidos antivirais, como Aciclovir ou aciclovir, cerca de 2 vezes por dia.

Em alguns casos, porém, como as bolhas do herpes na região genital costumam ser bem dolorosas, para ajudar a passar pelo episódio o médico pode também recomendar a utilização de pomadas ou géis anestésicos locais, como Lidocaína ou Xylocaina, que devem ser aplicados a cada 4 horas após lavar a região com água e sabão, ajudando a hidratar a pele e anestesiar a zona afetada, aliviando assim a dor e o desconforto.

É importante seguir as instruções do médico para evitar complicações, sendo proibido, durante o tratamento, qualquer contato íntimo, pois mesmo utilizando camisinha, o vírus pode passar de uma pessoa para a outra, principalmente,se alguma das lesões entrar em contato direto com a outra pessoa.

Tratamento caseiro

Por se tratar de uma doença muito séria e sem cura, é fundamental se procurar ajuda médica. Qualquer forma de tratamento alternativo, caseiro ou natural, deve ser feito só como um complemento ao tratamento com remédios.

Uma das receitas caseiras para ajudar a tratar a doença,é o banho de assento, com chá de manjerona ou hamamélis, cerca de 4 vezes ao dia, ajudando a diminuir a dor, a inflamação e a combater o vírus causado pela infecção genital. Porém, de forma alguma, deve substituir o tratamento indicado pelo ginecologista ou urologista.

Como é transmitido o herpes genital

saude-sexualA transmissão do herpes genital, geralmente, acontece através do contato íntimo sem camisinha, devido ao contato direto com as bolhinhas provocadas pelo herpes.

Mas, atenção, a transmissão pode acontecer mesmo com o uso de preservativo, já que as lesões podem ficar descobertas durante o contato.

E mais,o contágio também pode ocorrer da mãe para o bebê durante o parto normal, especialmente se, durante o trabalho de parto, a mulher apresentar as feridas do herpes.

Vale saber que, embora o herpes genital seja uma infecção causada pelo vírus herpes simplex tipo 2, que é o transmitido através de relações sexuais, o vírus herpes simplex tipo 1, também pode causar herpes genital, embora esteja, geralmente, associado ao herpes labial.

O vírus herpes simplex tipo 2, transmitido através de contato sexual, é altamente contagioso, principalmente, quando o paciente apresenta lesões ativas. Porém, o maior problema do herpes genital é que a transmissão pode acontecer mesmo nas fases em que o paciente está assintomático.

Ou seja, mesmo fora das crises o paciente continua eliminando o vírus de forma intermitente, podendo transmitir o herpes genital para o seu parceiro(a).

Vale saber que pacientes HIV positivos que também tenham herpes genital são grupo que mais apresentam transmissão durante a fase assintomática.

E é preciso saber, também, que embora o vírus herpes simplex tipo 1 costume causar lesão apenas na boca, ele pode se transmitido para os órgãos genitais em caso de sexo oral. Uma vez contaminados, os pacientes com herpes genital pelo tipo 1 transmitem a doença do mesmo modo que os pacientes contaminados pelo tipo 2. A diferença é que as crises pelo tipo 1 costumam ser mais brandas e menos frequentes, e a transmissão fora das crises é menos comum.

O vírus herpes simplex tipo 2, no entanto, sobrevive muito pouco tempo no ambiente, sendo incomum a transmissão através de roupas ou toalhas, sendo assim, o risco de pegar herpes genital em piscinas ou banheiros é nulo.

Por isso, é fundamental usar preservativo durante as relações sexuais, já que o uso de camisinha reduz a chance de transmissão, embora não elimine completamente, uma vez que as lesões do herpes podem surgir em áreas da região genital que não ficam cobertas pelo preservativo. Por exemplo, uma lesão de herpes na bolsa escrotal continua exposta mesmo com o uso apropriado da camisinha.

Como identificar o herpes genital

Pronto, visto que é uma doença que não tem cura, é preciso prestar muita atenção em suas formas de transmissão e ficar atento aos seus sintomas. Os principais que podem surgir em homens e mulheres são:

  • Coceira e desconforto;
  • Ardor e dor ao defecar, caso as bolhas estejam próximas do ânus;
  • Surgimento de manchas vermelhas e bolhas esbranquiçadas após a infecção;
  • Aparecimento de irritações e dores em torno de dois a dez dias após a contaminação;
  • Lesões e erupções nas regiões genitais;
  • Pequenas bolhas agrupadas nas regiões genitais;
  • Dor e possível sangramento ao urinar;
  • Há formação de cascas no momento da cicatrização;
  • Ínguas que causam sensibilidade na área da virilha;
  • No caso das mulheres, pode haver corrimento vaginal e dificuldade ao urinar.

É importante ter em mente, também, que, além desses sintomas acima citados,  podem surgir outros, mais gerais, e difíceis de diagnosticar, semelhantes aos da gripe, como febre baixa, calafrios, dor de cabeça, mal estar geral, perda de apetite, dor muscular e cansaço. Nesse caso, sendo mais comuns no primeiro episódio de herpes genital ou naqueles mais severos, nos quais as bolhas surgem em grande quantidade, dispersando por grande parte da região dos genitais.

Os sintomas podem demorar entre 2 a 10 dias para aparecer e, geralmente, a primeira crise é a mais intensa do que as demais. Porém, o perigo maior é que pode-se estar contaminado e não apresentar sintomas, podendo transmitir o vírus através do contato íntimo desprotegido.

Outra coisa, o herpes genital alterna fases de remissão e fases ativas da doença, por isso, toda atenção é pouca para no caso do paciente estar infectado não transmitir a doença para outros indivíduos.

Por isso, é fundamental que, se existir a menor suspeita de estar infectado com herpes genital, consultar imediatamente um ginecologista, no caso da mulher, ou um urologista, no caso do homem, para iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível, impedindo novos contágios ou o agravamento do problema.

Vale saber, também, que as feridas do herpes genital, além de poderem surgir no pênis e na na vulva, também podem aparecer na vagina, na região peri anal ou no ânus, uretra ou mesmo no colo do útero.

Herpes genital na gravidez é perigoso

uso-de-preservativosSim, o herpes genital é sempre perigoso e na gravidez pode causar aborto ou retardo do crescimento durante a gestação, por exemplo, por isso, o tratamento deve ser feito já, durante a gravidez, com remédios antivirais indicados pelo obstetra, como aciclovir para evitar a transmissão para o bebê.

Além disso, pode-se evitar o contágio do bebê optando-se pela cesárea, já que no parto normal, como já foi dito, a mãe pode passar para o bebê, principalmente, se a mulher apresentar as feridas do herpes. E, logo ao nascer, o bebê precisa ser isolado, no berçário.

Como Prevenir

Sem dúvida, a melhor forma de prevenção contra o herpes genital e outras DSTs é utilizar preservativo durante todas as relações sexuais.

E durante as crises, claro, seguir as recomendações dos médicos, de não ter relações sexuais.

É importante, também, sempre dialogar  com o parceiro, o indivíduo que descobrir que está infectado com o vírus deve sempre avisar os parceiros desse diagnóstico, pois ao descobrir a doença no início fica mais fácil controlar os sintomas, e mais, esse é um problema que não adianta esconder, ele será descoberto, portanto, para evitar consequências futuras, o diálogo e a verdade é sempre o melhor caminho.

Possíveis complicações

Vale saber que, se por um motivo ou outro, medo, vergonha, ou falta de informação, o paciente infectado não realizar o tratamento, as complicações poderão ser as seguintes :

  • Meningite causada pela inflamação do líquido e das membranas cefalorraquidiano;
  • Infecções graves no cérebro, pulmões, medula espinhal, fígado, reto, olhos e esôfago;
  • Infecção passada da mãe para o bebê recém-nascido no momento do parto, podendo causar cegueira, danos cerebrais e até levar a morte.

Enfim, caso tenha tido relações sexuais sem proteção e perceba qualquer um dos sintomas acima relatados, procure, imediatamente, um médico para que possa fazer os exames corretos e ter um diagnóstico rápido e preciso. É preciso ter em mente que, quanto mais cedo o vírus for detectado no corpo, mais chances terá de não desenvolver os sintomas, ter crises mais sérias e até de evitar complicações.